A CPT (Comissão Pastoral da Terra Diocesana) realizou, no dia 18 de março, das 19h30 às 21h30, uma Roda de Conversa On-line sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) de 2021. Participaram lideranças de diversas organizações sociais: Movimentos Sociais Populares, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Pastorais Sociais, Articulação em Agroecologia do Vale do Rio Pardo e do Vale do Taquari, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Campus Encantado) e representantes de São Paulo do Grito Continental dos Excluídos. Ao todo participaram 38 pessoas. A assessoria foi feita pelo padre Roque Hammes.
Logo ao iniciar, Maurício Queiroz e Oldi Jantsch acolheram os participantes com boas-vindas e realizaram um momento de espiritualidade, acendendo uma vela em memória e solidariedade às vítimas da Covid-19 (quase três milhões de mortes no mundo e 300 mil no Brasil). Junto a isso, chamaram a atenção para o descaso com a vida por parte das autoridades governamentais, especialmente do governo federal.
Em sua reflexão padre Roque resgatou a história da Campanha da Fraternidade, lembrando que, “na consciência de que somos todos irmãos”, a Campanha da Fraternidade surgiu, em 1964, com dois objetivos: “aprofundar um tema específico, ligado à vida das comunidades” e “promover uma grande coleta para subsidiar os trabalhos sociais da Igreja”. Após esta breve história ele aprofundou a temática da atual campanha: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, destacando o lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2,14). Em sua fala, a partir do Texto Base da CFE, destacou a importância do diálogo: “Se percebemos a ausência de diálogo é porque algo não anda bem em nosso testemunho cristão”. Na introdução do Texto, a Pastora Romi Márcia Bencke relata que “todas as campanhas da fraternidade ecumênicas sinalizam que o diálogo é o nosso melhor testemunho”. Falou ainda que devemos superar os preconceitos, destacando que “a CFE quer ser um convite para viver um jejum que agrada a Deus e que conduz à superação de todas as formas de intolerância, racismo, violências e preconceitos”.
Ao se referir à importância do diálogo, lembrou a entrevista do Papa aos jornalistas na volta da viagem ao Iraque, quando o Papa falou do seu encontro com o Aiatolá Al Sistane. Quando Sistane disse: “Os homens ou são irmãos pela religião ou iguais pela criação”, o Papa respondeu: “Diria de forma diferente: Você é humano, é um filho de Deus e é meu irmão. Ponto final”. Também destacou que: “Entre cristãos, não deve existir parede de separação. Entre pessoas de fé, não deve existir parede que separa. Entre pessoas humanas, não pode haver parede de separação”.
Logo ao iniciar, Maurício Queiroz e Oldi Jantsch acolheram os participantes com boas-vindas e realizaram um momento de espiritualidade, acendendo uma vela em memória e solidariedade às vítimas da Covid-19 (quase três milhões de mortes no mundo e 300 mil no Brasil). Junto a isso, chamaram a atenção para o descaso com a vida por parte das autoridades governamentais, especialmente do governo federal.
Em sua reflexão padre Roque resgatou a história da Campanha da Fraternidade, lembrando que, “na consciência de que somos todos irmãos”, a Campanha da Fraternidade surgiu, em 1964, com dois objetivos: “aprofundar um tema específico, ligado à vida das comunidades” e “promover uma grande coleta para subsidiar os trabalhos sociais da Igreja”. Após esta breve história ele aprofundou a temática da atual campanha: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, destacando o lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef 2,14). Em sua fala, a partir do Texto Base da CFE, destacou a importância do diálogo: “Se percebemos a ausência de diálogo é porque algo não anda bem em nosso testemunho cristão”. Na introdução do Texto, a Pastora Romi Márcia Bencke relata que “todas as campanhas da fraternidade ecumênicas sinalizam que o diálogo é o nosso melhor testemunho”. Falou ainda que devemos superar os preconceitos, destacando que “a CFE quer ser um convite para viver um jejum que agrada a Deus e que conduz à superação de todas as formas de intolerância, racismo, violências e preconceitos”.
Ao se referir à importância do diálogo, lembrou a entrevista do Papa aos jornalistas na volta da viagem ao Iraque, quando o Papa falou do seu encontro com o Aiatolá Al Sistane. Quando Sistane disse: “Os homens ou são irmãos pela religião ou iguais pela criação”, o Papa respondeu: “Diria de forma diferente: Você é humano, é um filho de Deus e é meu irmão. Ponto final”. Também destacou que: “Entre cristãos, não deve existir parede de separação. Entre pessoas de fé, não deve existir parede que separa. Entre pessoas humanas, não pode haver parede de separação”.
Os participantes puderam interagir e o debate foi muito produtivo. Trouxeram a realidade política, econômica e sanitária em que nosso país vive. Reforçando também a importância de levar o debate da CFE para suas organizações, comunidades e grupos. Entre as preocupações levantadas pelos participantes apareceu a intolerância religiosa, o moralismo e o fundamentalismo religioso que, infelizmente, estão em todas as religiões e que se mostraram fortes nas críticas à Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano.
O gostoso ambiente de diálogo e interação foi ainda melhor com a presença do cantor Antônio Gringo e de sua esposa Regina, que complementaram a formação trazendo, através da música, conforto e esperança diante do caos em que vivemos.
Autor: Maurício Queiroz