Na noite de 11 de maio, em preparação ao Dia Mundial das Comunicações Sociais (16/05), a Pastoral da Comunicação do Rio Grande do Sul (PASCOM/RS), organizou uma live com a participação dos jornalistas Silvonei José Protz e Sabrina Thomazi. Na oração inicial, sob responsabilidade da Diocese de Santa Cruz do Sul, Pe. Roque Hammes lembrou que, assim como São João diz que “Deus é Amor”, também podemos dizer que “Deus é Comunicação”.
A live teve como tema a Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais (“Vem e verás” (Jo 1,46). Comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são). Márcia Bartz fez a oração elaborada pelo Papa para este dia.
Silvonei, que trabalha no Vaticano e é o responsável pelas transmissões do Vatican News, situou a Mensagem do Papa dentro do contexto do magistério de Francisco. Iniciou sua fala recordando as palavras do Papa Francisco por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (3/05), pedindo que se usem os MCS para construir um mundo de paz. Destacou que “não há verdade sem liberdade e não há liberdade sem responsabilidade” Conforme dizia Bonhoeffer, “liberdade e responsabilidade são conceitos correlatos”. Disse que, numa época em que todos têm acesso à comunicação através das Redes Sociais, “o jornalismo pode ser a vacina contra a infodemia” (desinformação). Para isso, precisamos ficar alertas às fontes e, conforme nos pede o Papa na sua Mensagem, ir até as pessoas, “onde estão e como são”. E, a partir daquilo que vemos, noticiar com realismo, “sem muitos adjetivos e nem muitos comentários”. Destacou a insistência do Papa em ir até às periferias, ir até os lugares onde acontecem os conflitos e mostrar o mundo a partir das populações sofridas. “Se não formos não saberemos e a história não será contada de fato”. Relatou uma experiência pessoal que ele teve com o Papa Francisco, que o puxou pelo braço e disse: ‘Lembre-se: você não trabalha para mim, mas trabalha para a Igreja”.
Sabrina Thomazi, que já trabalhou em grandes redes de comunicação de POA, iniciou falando sobre o desafio de se conseguir a conexão. “Se a comunicação já é um desafio nas famílias, quiçá a nossa comunicação com pessoas que nos são estranhas”. Destacou três aspectos da comunicação da Igreja: “Igreja com a sociedade – Igreja com os seus fiéis – Os fiéis com a sociedade”. Ressaltou que “a Igreja é conhecida pelo agir dos seus fiéis, porque “é através de mim, que sou cristão, que a fé chega às pessoas”. Disse que a comunicação só acontece se houver disposição. “A comunicação sempre necessita de alguém que escuta e interage”. Contou que foi questionada sobre “a necessidade de a igreja estar nas Redes Sociais” ao que ela respondeu: “A Igreja deve estar onde está o povo. O povo está nas Redes Sociais e a Igreja também deve estar lá”. Terminou sua fala com uma reflexão sobre o texto de 1 Cor 13,4-7, e sugeriu que todos os comunicadores lessem o texto e se questionassem: “Eu sou paciente? Eu sou prestativo? Eu não sou invejoso? Eu não sou orgulhoso? Eu não procuro o meu próprio interesse? Eu me regozijo com a verdade?”.
Muitos elogios aos dois palestrantes foram registrados no facebook. Ao final, os dois responderam alguns questionamentos, dispondo-se a continuar o debate em outros momentos. Se alguém não conseguiu acompanhar a live poderá olhar na página do facebook da Diocese, onde ela continua a ser exibida.
Autor: Pe. Roque Hammes
A live teve como tema a Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais (“Vem e verás” (Jo 1,46). Comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são). Márcia Bartz fez a oração elaborada pelo Papa para este dia.
Silvonei, que trabalha no Vaticano e é o responsável pelas transmissões do Vatican News, situou a Mensagem do Papa dentro do contexto do magistério de Francisco. Iniciou sua fala recordando as palavras do Papa Francisco por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa (3/05), pedindo que se usem os MCS para construir um mundo de paz. Destacou que “não há verdade sem liberdade e não há liberdade sem responsabilidade” Conforme dizia Bonhoeffer, “liberdade e responsabilidade são conceitos correlatos”. Disse que, numa época em que todos têm acesso à comunicação através das Redes Sociais, “o jornalismo pode ser a vacina contra a infodemia” (desinformação). Para isso, precisamos ficar alertas às fontes e, conforme nos pede o Papa na sua Mensagem, ir até as pessoas, “onde estão e como são”. E, a partir daquilo que vemos, noticiar com realismo, “sem muitos adjetivos e nem muitos comentários”. Destacou a insistência do Papa em ir até às periferias, ir até os lugares onde acontecem os conflitos e mostrar o mundo a partir das populações sofridas. “Se não formos não saberemos e a história não será contada de fato”. Relatou uma experiência pessoal que ele teve com o Papa Francisco, que o puxou pelo braço e disse: ‘Lembre-se: você não trabalha para mim, mas trabalha para a Igreja”.
Sabrina Thomazi, que já trabalhou em grandes redes de comunicação de POA, iniciou falando sobre o desafio de se conseguir a conexão. “Se a comunicação já é um desafio nas famílias, quiçá a nossa comunicação com pessoas que nos são estranhas”. Destacou três aspectos da comunicação da Igreja: “Igreja com a sociedade – Igreja com os seus fiéis – Os fiéis com a sociedade”. Ressaltou que “a Igreja é conhecida pelo agir dos seus fiéis, porque “é através de mim, que sou cristão, que a fé chega às pessoas”. Disse que a comunicação só acontece se houver disposição. “A comunicação sempre necessita de alguém que escuta e interage”. Contou que foi questionada sobre “a necessidade de a igreja estar nas Redes Sociais” ao que ela respondeu: “A Igreja deve estar onde está o povo. O povo está nas Redes Sociais e a Igreja também deve estar lá”. Terminou sua fala com uma reflexão sobre o texto de 1 Cor 13,4-7, e sugeriu que todos os comunicadores lessem o texto e se questionassem: “Eu sou paciente? Eu sou prestativo? Eu não sou invejoso? Eu não sou orgulhoso? Eu não procuro o meu próprio interesse? Eu me regozijo com a verdade?”.
Muitos elogios aos dois palestrantes foram registrados no facebook. Ao final, os dois responderam alguns questionamentos, dispondo-se a continuar o debate em outros momentos. Se alguém não conseguiu acompanhar a live poderá olhar na página do facebook da Diocese, onde ela continua a ser exibida.