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08 de julho: 14º domingo do Tempo Comum
Créditos foto: Tv Franciscanos Full Width Post Format
Pelo batismo somos incorporados a Cristo sacerdote, profeta e rei. A celebração deste domingo nos interpela a estarmos atentos à Palavra de Deus e aos seus sinais no mundo de hoje, para seguir a Cristo de forma livre, consciente e responsável, como povo sacerdotal, profético e régio. Num mundo de preconceitos em relação a Cristo e sua Igreja, importa à comunidade dos seus discípulos nunca deixar de andar nos passos do Mestre e entender o seguimento como algo progressivo e dinâmico. 
O profeta, muitas vezes, não era ouvido, pois falava a um povo de “cabeça dura”. Mesmo assim, Deus envia o jovem Ezequiel, para “que fiquem sabendo que houve um profeta” no meio deles (1ª leitura). O apóstolo Paulo reconhece suas fraquezas humanas, mas Deus responde: “Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força se manifesta” (2ª leitura). No Evangelho, Jesus percebe que não é estimado e ouvido em sua terra natal, mas não deixou de visitá-la anunciar-lhe sua palavra. 
Certamente todos nós já nos decepcionamos um pouco com nossas fraquezas e limitações ou com os parcos resultados de nosso esforço evangelizador. Aí faz bem ouvir: «Mesmo assim eu te envio» e «basta-te a minha graça». Recordemos a parábola do semeador e do grão de mostarda. Deus fará sua parte. O Profeta é convidado e enviado. Ele não deve se preocupar tanto com os resultados, mas com sua fidelidade à mensagem, com sua disponibilidade em ser testemunha viva, humilde e perseverante entre o povo. 
 “Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando” e os apóstolos o seguiam firmes em suas andanças. Coloquemo-nos na mesma atitude de seguimento, com humildade e despojamento, sempre abertos às surpresas que o Espírito suscita e com a certeza de que, “quando eu me sinto fraco, é então que sou forte”. Em última análise, a missão não depende de nossas forças, mas do poder e da graça de Deus. 
Autor: Pe. Roni Osvaldo Fengler