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31 de março: 4º domingo da Quaresma
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“O Pai misericordioso acolhe o filho que retorna”
1ª leitura (Js 5,9a.10-12): Os israelitas alimentam-se com pão novo, na Terra Prometida. 
Passado o tempo da escravidão e do deserto, começa uma realidade nova, celebrada pelo pão novo (ázimo): os israelitas viverão em paz na terra enquanto ficarem fiéis ao Deus Libertador.  A entrada na Terra Prometida, mais do que uma conquista militar, significa a eficácia da Aliança e a entrada na vocação específica de “povo de Deus”: ser luz para todas as nações, na fidelidade a Deus.
2ª leitura (2Cor 5,17-21): O mistério da reconciliação. 
Em Cristo, Deus nos fez pessoas novas. Nele fomos regenerados, reconciliados, “recriados”. Fomos libertados da vergonhosa escravidão do pecado. O apóstolo Paulo quer que todos participem desta reconciliação, já que ela custou a vida do Filho de Deus, que se entregou livremente por nós. E faz um apelo: “deixai-vos reconciliar com Deus”.
Evangelho (Lc 15,1-3.11-32): O filho pródigo: reconciliação e alegria. 
Jesus é criticado por sentar-se à mesa com os pecadores. Neste contexto, narra as parábolas da ovelha perdida, da moeda extraviada e do Pai misericordioso. Este acolhe seu filho que o havia abandonado, mas que depois retorna humilde e arrependido. Deus nos ama com amor gratuito, fiel e terno, apesar de nossas escolhas às vezes equivocadas. Jesus se alegra com os pecadores que se convertem. O irmão mais velho representa a “justiça” vista por olhos humanos: geralmente mesquinha, incapaz de misericórdia, que só consegue se alegrar com a observância da lei e da ordem. Deus, porém, vai além da justiça humana e se alegra com a nova criação, fruto da conversão e da reconciliação: “Era preciso festejar e alegrar-nos, pois este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado”. 
Quem não precisa de reconciliação e acolhida?
Autor: Pe. Roni O. Fengler