Artigos e Notícias -voltar-
28 de julho: 16º domingo do Tempo Comum - Ano C
Créditos foto: Internet Full Width Post Format
“Quando rezardes, dizei: ‘Pai’...”
O tema fundamental da liturgia deste domingo é a oração. Com os exemplos de Abraão e, sobretudo de Jesus, os textos sagrados nos revelam a importância da oração e nos ensinam a verdadeira atitude do orante diante de Deus.
A 1ª leitura (Gn 18,20-32) sugere que a verdadeira oração é um diálogo “face a face” com Deus, no qual apresentamos a Ele - com humildade, reverência, respeito, mas também com ousadia e confiança - nossas inquietações e nossos anseios, sempre procurando perceber o projeto de Deus para nós e para o mundo.
O Evangelho (Lc 11.1-13) nos mostra o exemplo de Jesus. Ele está rezando. A oração inicia tudo. Somente depois de dirigir-se ao Pai é que ele continua sua caminhada, sua missão. “Apesar da urgência de sua missão e da urgência de tantas pessoas que o solicitavam, Jesus sente a necessidade de se isolar na solidão e orar” (Papa Francisco). E sua oração exprime a atitude confiante e pura de uma criança com o seu “papaizinho”. No final, motivado pelo exemplo de Jesus, um dos discípulos pede: “Senhor, ensina-nos a rezar”. O discípulo pede em nome de todos nós. E Jesus ensina a oração do “Pai Nosso”, um tesouro inestimável para o mundo. Vale a pena conferir as catequeses do Papa Francisco sobre esta oração.
O evangelista Lucas gosta de apresentar Jesus em oração: Jesus reza no Batismo, antes da eleição dos doze, antes do primeiro anúncio da paixão, no contexto da transfiguração, após o regresso dos discípulos da missão, na última ceia, no Getsêmani, na cruz. A oração é o espaço do encontro íntimo e profundo de Jesus com o Pai. Nele ele discerne a vontade do Pai e se une a Ele na força do Espírito.
  • Para meditar: Minha oração é um diálogo sincero e confiante com o Pai celestial? Ela me ajuda a crescer na intimidade com Ele e a descobrir sua vontade em minha vida?
Autor: Pe. Roni O. Fengler