Maria é cheia de graça, é bendita entre todas as mulheres, é totalmente pura. Após o transcurso desta vida, Deus acolhe Maria de corpo e alma na glória do céu. É a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Como Maria, também nós, servos e servas, filhos e filhas de Deus, atentos às coisas do alto, caminhamos para a glória do céu.

* 1ª leitura: Maria, imagem da Igreja. Como Maria, a Igreja gera na dor um mudo novo. Como Maria, a Igreja é mãe e servidora. E, como Maria, participa na vitória de Cristo sobre o mal (Ap 11,19a; 12,1.3-6ª.10ab).

* 2ª leitura: Maria, nova Eva. Jesus Cristo, novo Adão (novo homem), faz da Virgem Maria uma nova Eva (nova mulher), sinal de esperança para toda a humanidade. Quem permanece unido a Cristo participará de sua vitória final e definitiva sobre a morte, pois “Deus pôs tudo debaixo de seus pés” (1Cor 15,20-27a).

* Evangelho: Maria, a bem-aventurada. Grávida do Filho de Deus e cheia do Espírito Santo, Maria visita sua prima Isabel, que está grávida do Precursor. No encontro, permeado de alegria, Maria ouve a saudação de fé e esperança: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre... Bem-aventurada aquela que acreditou, pois será cumprido o que Deus prometeu”. Sim, a promessa (representada pelo profeta no seio da “ex-estéril” Isabel) e a realização (presente em Jesus no seio da Virgem Maria) se encontram. Por ter sido a primeira e maior discípula do Senhor, todas as gerações a proclamarão bem-aventurada (Lc 1,39-56).

 Neste encontro de duas mulheres grávidas se encontram a antiga e a nova Aliança, a esperança e o esperado, o humano e o divino. O Espírito Santo se manifesta e faz mães e filhos exultarem de incontida alegria, pois Deus realiza novas todas as coisas, levando à plenitude a sua obra, por meio de Jesus Cristo, seu amado Filho, que Maria carrega, não só da Galileia para a Judéia, mas por todos os caminhos da humanidade, a todos os que esperam a Salvação.