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Domingo da Páscoa * 12 de abril
Créditos foto: Reprodução / Internet Full Width Post Format
É Páscoa! Cristo ressuscitou, aleluia! Celebremos cheios de júbilo, pois Cristo venceu a morte e nos abriu as portas da vida nova, que o Espírito Santo nos oferece por pura graça.  
Evangelho: Jo 20,1-9:  O grande sinal é o sepulcro vazio. Não precisamos procurar entre os mortos aquele que vive. No túmulo os discípulos não o viram, mas depois verão o Ressuscitado por diversas vezes. Sepulcro vazio e aparições serão os grandes sinais para a fé. O Evangelho diz que «o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu». Ele soube compreender, pela fé, que o túmulo vazio, aquela mortalha e aquele sudário bem dobrados eram pequenos sinais do grande milagre, da nova vida. 
O amor sabe compreender, a partir de pequenos sinais, o que os outros, sem amor, não captam. O «discípulo que Jesus amava» guia-se pelo amor que havia aprendido de Cristo. O “ver” e o “crer” dos discípulos serão também os nossos, os da Igreja. Deixemo-nos guiar pelo amor e anunciemos ao mundo a alegria do Evangelho, a alegria de ser cristão, buscando “as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (2ª leitura: Cl 3,1-4).
Na 1ª leitura (At 10,34a.37-43), Pedro faz um comovente discurso: “Eles o mataram... Mas Deus o ressuscitou ao terceiro dia e permitiu que aparecesse… às testemunhas que havia predestinado: a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressuscitou dos mortos”. Em nome dos Apóstolos, Pedro anuncia o querigma, o cerne da fé cristã, e se torna testemunha da ressurreição em palavras e obras.
As mulheres vão ao túmulo bem de madrugada. A ressurreição é o irromper de um novo dia. Há um paralelo com a primeira criação: no princípio Deus criou o mundo; com a ressurreição do seu Filho tudo é recriado. Inicia-se um novo tempo, como no batismo. Assim, celebramos os cinquenta dias do Tempo Pascal como um único dia, um grande domingo: “Este é o dia que Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos” (salmo). Este tempo culmina com o Pentecostes, quando a Igreja é ungida pelo Espírito Santo, o mesmo Espírito que nos é derramado no sacramento das Crisma.
  • Ser testemunha da Ressurreição é mergulhar nas águas do batismo e ser ungido pelo Espírito. Todo crismado é escolhido e ungido para assumir com alegria e intrepidez a missão que Deus lhe confiou.

Autor: Pe. Roni Fengler