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17 de Maio: 6º Domingo da Páscoa
Créditos foto: Reprodução / Internet Full Width Post Format
“Não vos deixarei órfãos”
Evangelho (Jo 14,15-21): Os textos de hoje já preparam as festas da Ascensão e de Pentecostes: “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro defensor, para que permaneça sempre convosco”; “Não vos deixarei órfãos”. O Evangelho apresenta-nos parte do “testamento” de Jesus na ceia de despedida, na quinta-feira santa. Jesus prepara sua despedida física, visível. Aos discípulos, inquietos e assustados, Jesus promete o “Espírito da Verdade”, o “Defensor”, que permanecerá sempre com eles”. Que consolo e fortaleza para os apóstolos e para os discípulos de todos os tempos!
 O que Jesus pede aos seguidores é que se amem mutuamente e permaneçam unidos na fé. O Espírito Santo os auxiliará. Ele vai conservar na Igreja o que Jesus ensinou e vai ensinar tudo o que for necessário para o feliz cumprimento da missão. Ele conduzirá as comunidades a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai: “Quem me ama, será amado pelo pai, e eu o amarei”.
1ª leitura (At 8,5-8.14-17): Filipe teve de fugir à Samaria, onde se pôs a evangelizar. Muitos acolheram o evangelho, o que trouxe grande alegria àquela cidade. Sabendo disso, Pedro e João foram para lá e lhes conferiram o Espirito Santo, impondo-lhes as mãos. O sacramento da Crisma confirma a fé e fortalece os fiéis com o Dom de Deus.
2ª leitura (1Pe 3,15-18): Pedro exorta os batizados a darem razão da fé aos que o pedirem, e a fazê-lo “com mansidão, respeito e boa consciência”. Se assim agirem e mesmo assim forem difamados, quem ficará com vergonha serão os acusadores. O modelo deve ser sempre Cristo, que fez da sua vida um dom de amor livre e fiel a todos.
Diante das injúrias e difamações que às vezes sofremos: 
  • Onde colocamos nossa esperança?
  • Respondemos com a mesma agressividade ou agimos como Jesus agiu com aqueles que o crucificaram? 

Autor: Pe. Roni O. Fengler