“As parábolas do Reino I”
Hoje os textos sagrados nos convidam a acolher de todo o coração a Palavra de Deus. Esta Palavra foi semeada por Jesus Cristo, o verdadeiro semeador.
- A 1ª leitura (Is 55,10-11) ressalta o poder da palavra de Deus. Sua eficácia é comparada à chuva que irriga e transforma a terra seca, fazendo germinar vida nova (relva verde = esperança).
- Evangelho (Mt 13,1-23): No último domingo, Jesus exultou porque os humildes acolhiam sua Palavra, enquanto os “sábios” a rejeitavam. Hoje ele conta a parábola da semente e do semeador. A semente cai em terrenos diferentes (beira do caminho, terreno pedregoso, lugar espinhento e terra fértil). Eles representam as diferentes formas de como a Palavra de Deus é acolhida. No entanto, o que aqui é o mais significativo é a quantidade espantosa de frutos que a semente lançada na “boa terra” produz. Para os ouvintes, uma colheita de “sete por um” era considerada bem sucedida. Assim, os cem, sessenta e trinta era algo fantástico e maravilhoso. Certamente surgiram suspiros de espanto.
Esta parábola aparece num contexto em que a mensagem de Jesus parecia condenada ao fracasso. As cidades daquela região (Corazim, Betsaida, Cafarnaum) tinham rejeitado a pregação de Jesus: “ouviram com má vontade e fecharam os olhos”. Os fariseus o atacavam fortemente e queriam até matá-lo. Tudo indicava um grande fracasso.
Em momentos de crise é preciso manter a confiança em Deus. Se um dia estivermos na tentação do desânimo e da desconfiança em relação ao êxito da evangelização, meditemos com carinho estas palavras. Com elas, Jesus incute esperança: “Não desanimem! Apesar do aparente fracasso, a semente do Reino vai crescer e florescer. O resultado final será surpreendente!”
- Não é por nada que “uma grande multidão se reuniu em volta dele para o escutar”. Juntemo-nos a eles! Sejamos terreno fértil!