“Já preparei o banquete: Vinde para a festa!”
- Os textos de hoje utilizam a imagem do “banquete” para comunicar o mundo que Deus oferece gratuitamente a seus filhos. Mas há uma condição!
1ª leitura (Is 25,6-10): Isaías anuncia três grandes presentes que Deus vai oferecer a todos os povos: 1. Um banquete com os alimentos mais ricos e saudáveis = vida digna a todos. 2. A remoção do véu que esconde e envolve as nações. 3. A destruição da morte para sempre, pondo um fim às lágrimas e à desonra. Acolher ao convite e participar nesse “banquete” é se dispor a viver em comunhão com Deus. Dessa comunhão resultará a vida em abundância, a felicidade real.
2ª leitura (Fl 4,12-14.19-20): A confiança em Deus sustenta o apóstolo em sua missão: “tudo posso naquele que me fortalece”. Nem a pobreza e nem a riqueza o afastam de Deus. Paulo agradece às comunidades que cuidam dele com carinho e louva a Deus por isso.
Evangelho (Mt 22,1-14-35): Jesus usa a imagem do banquete para falar do Reino de Deus. O “banquete” é, no contexto sociocultural da bíblia, o momento singular da partilha, da comunhão, da constituição de uma comunidade, do estabelecimento de laços próximos entre os convivas. No ambiente religioso, o banquete celebra a comunhão com Deus, estabelece laços familiares entre Deus e os fiéis. Com a parábola do banquete nupcial, Jesus ensina que é preciso “agarrar” o convite de Deus. Os interesses mundanos não podem ser motivo de desconsideração do convite de Deus, como fizeram os “primeiros convidados” (as lideranças de Israel).
- A veste batismal: Também os “segundos convidados”, os que aceitaram o convite ao banquete, devem se preocupar com o “traje de festa”. A opção de fé que fazemos no nosso batismo não é algo passageiro ou superficial, mas compromisso sério, que deve ser vivido de forma coerente durante toda a vida. “Vocês nasceram de novo e se revestiram de Cristo, por isso trazem esta veste branca. Com o exemplo e apoio dos pais e padrinhos, conservem a dignidade de filhos e filhas de Deus até a vida eterna!”