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15 de novembro: 33º domingo do Tempo Comum
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“Servos maus e servos bons”
A parábola dos talentos (Mt 25, 14-30) nos convida a uma vigilância mediante o serviço em favor da comunidade. Ninguém é desprovido de talentos. A quantidade diferente de talentos reflete a diversidade de dons e serviços. Mais importante que a quantidade é a maneira de como fazemos frutificar os dons que gratuitamente recebemos.
Na parábola, Jesus elogia os servos que, com seu empenho, fizeram os talentos frutificar, e condena veementemente o servo que teve medo de correr riscos, enterrando seu talento. Assim, o servo preguiçoso não só não tirou desses bens qualquer fruto, como também impediu que os bens recebidos fossem geradores de vida nova. Um dia Deus pedirá contas e não aceitará desculpas esfarrapadas de quem se acomodou e apenas ficou criticando ou julgando os outros, sem “pôr a mão na massa”.
Antes de ascender ao céu, Jesus entregou bens preciosos a seus discípulos: o Evangelho, a Eucaristia, com todo seu testemunho de amor e fidelidade até à morte. O dom mais precioso é o Espírito Santo, que suscita os diferentes e necessários carismas e ministérios na Igreja. O Reino de Deus não pode ficar infrutífero.
Ser “servo mau e preguiçoso” (esquecer os compromissos assumidos com a comunidade, omitir-se de suas responsabilidades, instalar-se na passividade, deixar na “gaveta” os dons de Deus) é privar os irmãos, a Igreja e o mundo - e acima de tudo Deus - dos frutos a que têm direito.
Autor: Pe. Roni O. Fengler