“Jesus chamou os doze e enviou-os dois a dois”
Autor: Pe. Roni O. Fengler
- 1ª leitura: Am 7,12-15: O chamado de Amós - Amós era de uma família humilde de pastores e agricultores. Um dia, enquanto tangia o gado, Deus o chamou para uma missão difícil: ser profeta em Betel, onde entra em conflito com o sacerdote e os profetas atrelados ao rei e sua corte corrupta. Mas Amós se sente livre para anunciar e denunciar em nome de Deus.
- Evangelho: Mc 6,7-13: O chamado dos apóstolos – Após um período de formação, chegou a hora de Jesus chamar os doze para junto de si e os enviar em missão. Trata-se da continuação da missão que lhe fora confiada pelo Pai. Jesus dá recomendações: não ir sozinhos (de dois em dois); ter atitude de despojamento e pobreza evangélica; contentar-se com a hospedagem oferecida; prontidão para a acolhida ou a rejeição; libertar as pessoas dos males e ungir os enfermos; convidar todos à conversão, pois o evangelho requer um modo novo de pensar e de agir. Papa Pio XII ensina: “Em força da missão jurídica com que o divino Redentor enviou os apóstolos ao mundo..., é ele que pela sua Igreja batiza, ensina, governa, ata, desata, oferece e sacrifica”.
- 2ª leitura: Ef 1,3-14 – Nosso chamado: Num belo hino trinitário, São Paulo ensina que, em Cristo, o Pai nos escolheu para sermos “santos e irrepreensíveis”. Em Cristo somos abençoados e chamados a viver como filhos de Deus, ungidos com o poder do Espírito Santo para que a obra evangelizadora se perpetue ao longo da história.
- O missionário cristão vai em busca da ovelha perdida anunciando-lhe o evangelho, aliviando suas dores, apresentando-se pobre, não tendo medo da rejeição, pondo sua confiança no Pai, agindo na força do Espírito Santo e esperando como maior recompensa a alegria de atuar pelo Reino.