“Eu sou o Pão da Vida” 
1ª leitura: Ex 16,2-4.12-15 – Na caminhada pelo deserto rumo à Terra Prometida, ao enfrentar dificuldades em encontrar alimento, o povo se revolta contra Moisés e Aarão e os criticam duramente. Moisés clama ao Senhor que, em sua pedagogia, oferece ao povo, junto com o pão (maná) e a carne (codornizes), uma oportunidade de crescer e amadurecer, superando sua mentalidade estreita e egoísta. Toda conquista maior requer renúncias e confiança em Deus. A liberdade é uma conquista diária e perseverante.
2ª leitura: Ef 4,17.20-24 – São Paulo exorta os cristãos a despojarem o homem velho e a assumirem uma vida nova, conforme o coração de Jesus. Isso requer a superação das paixões desordenadas (mentalidade pagã) e adesão à uma mentalidade nova, modelada pelo Espírito Santo.
Evangelho: Mt 16,13-19 – Novamente o povo estava mais preocupado em satisfazer as necessidades físicas imediatas, não conseguindo perceber o verdadeiro sinal de Jesus. Partindo de um gesto concreto (multiplicação dos pães e dos peixes trazidos pelo menino), Jesus se revela a si mesmo como o verdadeiro Pão do Céu. Este sinal é maior que o do maná, pois é o próprio Filho de Deus que alimenta seu povo. É ele que sacia a fome e a sede do povo com o seu próprio ser, com a sua própria vida. Ele oferece vida eterna. A condição é a fé nele, a adesão ao seu Evangelho.