“A quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna”
1ª leitura: Js 24,1-2.15-18 – Após a longa jornada e já diante da Terra Prometida, Josué exige do povo uma decisão radical: ou servir a Deus que os libertou do Egito ou servir aos falsos deuses (ídolos). E arremata: “Eu e minha família serviremos ao Senhor!” Qual é hoje a minha resposta?
2ª leitura: Ef 5,21-32 – O mistério de amor e união entre marido e mulher é interpretado por Paulo como a união entre Cristo e a Igreja. A relação deve ser movida pelo amor e cercada de cuidados.
Evangelho: Jo 6,60-69 – Muitos aguardavam um messias a exemplo dos reis que prometiam vida confortável e pão em abundância. Jesus revela que não veio para “dar coisas”, pois elas perecem. Ele veio para se oferecer a si próprio pela humanidade, para que nele tivesse vida. Enquanto se sonhava com um Messias triunfalista, de glórias humanas, Jesus convida o povo a segui-lo no caminho do amor e da partilha, do compromisso com a verdade, num caminho que passa pela cruz, isto é, pelo dom da vida e, se necessário, pela morte. A reação que o discurso sobre o Pão da Vida provocou nas pessoas não é nada animadora. Muitos discípulos voltaram atrás e abandonaram Jesus. Momento difícil. Então ele perguntou aos doze: «Vós também quereis ir embora?» Pedro responde em nome deles: «A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos e reconhecemos que tu és o Santo de Deus». Quem é incapaz de se desinstalar dos preconceitos e esquemas demasiado materiais se escandaliza, se decepciona e se afasta. Mas quem é capaz de seguir a Cristo na radicalidade, quem está disposto a lançar as redes em águas mais profundas, este não abandona o Mestre, pede o batismo e responde como São Pedro:
“Sim Senhor, eu creio que és o Salvador e quero te seguir! Eu topo teu desafio! Eu aceito teu evangelho! Eu quero comungar teu corpo e teu sangue para me comprometer contigo com o projeto de vida. Quero me unir a ti para servir meus irmãos onde for necessário, pois não há outro caminho que preencha os anseios mais profundos do meu ser. Por isso te digo: Eis-me aqui, Senhor! Podes contar comigo!”
Autor: Pe. Roni O. Fengler
1ª leitura: Js 24,1-2.15-18 – Após a longa jornada e já diante da Terra Prometida, Josué exige do povo uma decisão radical: ou servir a Deus que os libertou do Egito ou servir aos falsos deuses (ídolos). E arremata: “Eu e minha família serviremos ao Senhor!” Qual é hoje a minha resposta?
2ª leitura: Ef 5,21-32 – O mistério de amor e união entre marido e mulher é interpretado por Paulo como a união entre Cristo e a Igreja. A relação deve ser movida pelo amor e cercada de cuidados.
Evangelho: Jo 6,60-69 – Muitos aguardavam um messias a exemplo dos reis que prometiam vida confortável e pão em abundância. Jesus revela que não veio para “dar coisas”, pois elas perecem. Ele veio para se oferecer a si próprio pela humanidade, para que nele tivesse vida. Enquanto se sonhava com um Messias triunfalista, de glórias humanas, Jesus convida o povo a segui-lo no caminho do amor e da partilha, do compromisso com a verdade, num caminho que passa pela cruz, isto é, pelo dom da vida e, se necessário, pela morte. A reação que o discurso sobre o Pão da Vida provocou nas pessoas não é nada animadora. Muitos discípulos voltaram atrás e abandonaram Jesus. Momento difícil. Então ele perguntou aos doze: «Vós também quereis ir embora?» Pedro responde em nome deles: «A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos e reconhecemos que tu és o Santo de Deus». Quem é incapaz de se desinstalar dos preconceitos e esquemas demasiado materiais se escandaliza, se decepciona e se afasta. Mas quem é capaz de seguir a Cristo na radicalidade, quem está disposto a lançar as redes em águas mais profundas, este não abandona o Mestre, pede o batismo e responde como São Pedro:
“Sim Senhor, eu creio que és o Salvador e quero te seguir! Eu topo teu desafio! Eu aceito teu evangelho! Eu quero comungar teu corpo e teu sangue para me comprometer contigo com o projeto de vida. Quero me unir a ti para servir meus irmãos onde for necessário, pois não há outro caminho que preencha os anseios mais profundos do meu ser. Por isso te digo: Eis-me aqui, Senhor! Podes contar comigo!”