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Domingo de Ramos da Paixão do Senhor "Ano C"
Créditos foto: Reprodução / Internet Full Width Post Format
“Bendito o rei!”
Evangelho da procissão: Lc 19,28-40 - Jesus entra em Jerusalém montado num jumento: montaria dos humildes, revelando-se como rei da paz e não da guerra, rejeitando um messianismo triunfalista. O povo o acolhe festivamente com gritos de alegria, erguendo ramos e louvando a Deus por tudo que Jesus tinha realizado. O aclamam como Rei divino, bendizendo aquele “que vem em nome do Senhor”!
“Chegando ao Calvário, ali crucificaram Jesus”
Paixão de NSJC: Lc 22,14–23,56 - Dias depois, o cenário muda. Lucas relata todo o drama da condenação, caminho ao Calvário, crucifixão, morte e sepultamento de Jesus. O justo por excelência é injustamente condenado, como acontecerá com muitos de seus discípulos.
A morte de Jesus revela três reações (v. 47-49):
1.    O centurião romano exclama: “De fato, este homem era justo!” Percebe em Jesus algo diferente, uma pessoa especial e íntegra, e fica muito impressionado.
2.    As multidões que viram tudo “voltaram para casa batendo no peito”: a vida de Jesus provoca exame de consciência e arrependimento.
3.    Os conhecidos de Jesus e as mulheres que o vinham acompanhando “ficaram à distância, olhando essas coisas”: sofrem com Jesus, não o abandonam de todo, mas ainda não compreendem todo o mistério de Deus, faltando-lhes a coragem que virá após o Pentecostes.
Jesus continua sofrendo e sendo condenado nos injustiçados de hoje. Mas também é servido e amparado pelos “Cireneus” e Verônicas”, que estendem sua mão e agem voluntariamente em pastorais e em outras entidades que promovem a vida e devolvem esperança aos mais sofridos. Este é o espírito da coleta da Campanha da Fraternidade que hoje realizamos em nossas comunidades, fruto de nossas renúncias e sacrifícios. Não queremos ficar impassíveis e indiferentes diante do Cristo que continua carregando a cruz.

Autor: Pe. Roni O. Fengler