Créditos foto: PASCOM
Na tarde do domingo, dia 28 de agosto, Dom Aloísio Alberto Dilli tomou posse como bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul. A Celebração Eucarística aconteceu na Catedral São João Batista, em Santa Cruz do Sul, na presença de 18 bispos, dos presbíteros e diáconos da diocese e de grande número de pessoas das cinquenta paróquias da Diocese, além de representantes da Diocese de Uruguaiana.
Na sua homilia, Dom Aloísio traçou um verdadeiro "programa de governo". Iniciou agradecendo aos que participaram da celebração e o acolheram, recebendo-o em Santa Cruz do Sul. Lembrou dos bispos que o antecederam no governo da diocese. Pediu à assembleia para ser chamado de irmão, como de fato convém, já que se celebra em torno da mesma mesa. Assim como na carta de São Pedro todos são ovelhas e pastores de uma só igreja, membros de uma mesma família, do rebanho de Cristo, que deu Sua vida por todos. O Bispo torna-se sinal de unidade diocesana, na medida que representa esse bom pastor do Evangelho. A nomeação do Papa Francisco foi acolhida por ele como um chamado divino para administrar a multiforme graça divina, tentando colaborar no serviço à todos. Como enviado e missionário partiu da terra de Uruguaiana para a terra de Santa Cruz. O Senhor o escolheu, ungiu e enviou para evangelizar, santificar e servir. Motivados por essa fé todos devem dar o sim a Deus em conjunto. Vem da diocese de Uruguaiana com a mesma vontade de servir a todos. Vem com humildade e de forma simples, quer aprender com todos. Deseja ser o Bispo que Deus quer para a diocese de Santa Cruz do Sul. Para tal contará muito com os irmãos presbíteros e diáconos, com os quais pretende criar ambiente de comunhão e fraternidade, de diálogo e corresponsabilidade na missão, com identidade de Igreja em saída, misericordiosa e missionária. Quer dar atenção especial para as periferias geográficas e existenciais.
Mesmo com diferentes opiniões não quer quebrar as relações fraternas. Feliz o Bispo e a Diocese que pode contar com a doação de seus sacerdotes e de diáconos servos na missão de evangelizar, santificar e pastorear; que sentem a presença frutuosa dos que vivem os carismas da vida consagrada e a riqueza dos ministérios leigos e das lideranças pastorais. Conta muito com jovens e crianças que são o hoje da Igreja e seu futuro. Que todos se sintam discípulos e missionários do mesmo pastor, convidados a participar e servir. Estará aberto ao diálogo honesto com os irmãos que creem diferente. Destaca a caminhada de Comunhão Pastoral, procura a unidade do rebanho.
Afirmou que o que prejudica as ovelhas é a sua dispersão, o isolamento, o espírito de competição, a indiferença e o interesse particular dos mercenários, colocados acima do comunitário e do fraterno. Que o secularismo e o indiferentismo não roubem os valores cristãos. Convoca à participação coletiva para a construção do novo Plano Diocesano de Evangelização. Dá importância à iniciação à vida cristã para a tão necessária conversão pastoral. Preocupa-se com a diminuição das vocações sacerdotais na nossa diocese. Por isso, convoca toda a diocese a um trabalho incessante na promoção vocacional e quer dar atenção especial à formação dos leigos, religiosos, diáconos e presbíteros. Tem certeza que Deus não deixa de chamar, mas também que falta muitas vezes um ambiente favorável para o crescimento vocacional.
Por fim, agradece sensibilizado, todas as manifestações de acolhida. Está chegando de “mala e cuia”, de corpo e alma para a missão de profeta, sacerdote e pastor. Conclui agradecendo a todos com gratidão, contando com a colaboração de todos.
Após a Santa Missa seguiu-se a confraternização no Salão Comunitário da Catedral.
Autor: Pastoral Diocesana da Comunicação