Créditos foto: Márcia Agnes Bartz
Durante três noites (26, 27 e 28 de abril), padres e agentes de pastoral da Diocese de Santa Cruz do Sul participaram de um curso que teve como objetivo “refletir o ser Igreja durante e depois da pandemia”. O curso foi realizado de forma online e pôde ser acompanhado pela página do facebook da Diocese de Santa Cruz do Sul. O número de aparelhos conectados oscilou entre 150 e 170 por noite, o que caracteriza o grande número de pessoas que tiveram acesso à formação. Além disso, muitas outras pessoas puderam acessar o conteúdo posteriormente, uma vez que ficou postado na página do facebook da Diocese.
Na primeira noite, Pe. Luciano Massulo falou sobre “Liturgia em tempos de pandemia”, destacando que, durante a pandemia, muitas pessoas se sentiram perdidas porque não conseguiram participar da missa neste tempo. Disse que, se a nossa fé foi abalada porque não tivemos acesso à comunhão, devemos nos questionar sobre os fundamentos da nossa fé, porque existem inúmeras comunidades que se mantém sem a Eucaristia durante longos períodos. Citou o exemplo do Japão, onde as pessoas mantiveram a fé católica apesar de terem ficado 250 anos sem a presença de sacerdotes.
Na segunda noite, a professora Solange Maria do Carmo abordou o tema da “animação bíblico da pastoral como sustento da fé em tempos de pandemia”. Questionou a fragilidade da nossa pastoral baseada nos sacramentos e na piedade popular sem o sólido fundamento da Palavra d Deus. Citando o profeta Daniel (capítulo 2), disse que “sem uma sólida formação bíblica, a pastoral é um gigante com pés de barro”. Se tivéssemos mais formação bíblica, sairíamos fortalecidos da pandemia.
Na terceira noite, Dom Sílvio Guterres Dutra, bispo de Vacaria, falou sobre a “ação samaritana em tempos de pandemia”. Citando a Evangelii Gaudium (n 117), disse que “o querigma possui um conteúdo inevitavelmente social: no próprio coração do Evangelho aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros. O conteúdo do primeiro anúncio tem uma repercussão moral imediata, cujo centro é a caridade”. Por isso, como cristãos, não podemos separar o Evangelho e a realidade que está aqui, com a missão que se exige para este momento. Depois de falar da 6ª Semana Social Brasileira, ressaltou que, conforme seguidas afirmações do Papa Francisco, temos que cuidar para não sermos uma simples ONG. “A filantropia é importante, mas não esgota a caridade. Nosso trabalho com os pobres não é por motivação filantrópica, mas por causa do Evangelho. Nós não trabalhamos como voluntários, mas como vocacionados”.
Autor: Pe. Roque HammesNa primeira noite, Pe. Luciano Massulo falou sobre “Liturgia em tempos de pandemia”, destacando que, durante a pandemia, muitas pessoas se sentiram perdidas porque não conseguiram participar da missa neste tempo. Disse que, se a nossa fé foi abalada porque não tivemos acesso à comunhão, devemos nos questionar sobre os fundamentos da nossa fé, porque existem inúmeras comunidades que se mantém sem a Eucaristia durante longos períodos. Citou o exemplo do Japão, onde as pessoas mantiveram a fé católica apesar de terem ficado 250 anos sem a presença de sacerdotes.
Na segunda noite, a professora Solange Maria do Carmo abordou o tema da “animação bíblico da pastoral como sustento da fé em tempos de pandemia”. Questionou a fragilidade da nossa pastoral baseada nos sacramentos e na piedade popular sem o sólido fundamento da Palavra d Deus. Citando o profeta Daniel (capítulo 2), disse que “sem uma sólida formação bíblica, a pastoral é um gigante com pés de barro”. Se tivéssemos mais formação bíblica, sairíamos fortalecidos da pandemia.
Na terceira noite, Dom Sílvio Guterres Dutra, bispo de Vacaria, falou sobre a “ação samaritana em tempos de pandemia”. Citando a Evangelii Gaudium (n 117), disse que “o querigma possui um conteúdo inevitavelmente social: no próprio coração do Evangelho aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros. O conteúdo do primeiro anúncio tem uma repercussão moral imediata, cujo centro é a caridade”. Por isso, como cristãos, não podemos separar o Evangelho e a realidade que está aqui, com a missão que se exige para este momento. Depois de falar da 6ª Semana Social Brasileira, ressaltou que, conforme seguidas afirmações do Papa Francisco, temos que cuidar para não sermos uma simples ONG. “A filantropia é importante, mas não esgota a caridade. Nosso trabalho com os pobres não é por motivação filantrópica, mas por causa do Evangelho. Nós não trabalhamos como voluntários, mas como vocacionados”.