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Pe. Silvério Schneiders celebra sua páscoa

A Diocese de Santa Cruz do Sul, através de seu Bispo, Dom Aloísio Alberto Dilli, comunica o falecimento do PADRE SILVÉRIO SCHNEIDERS, depois de uma longa luta contra o câncer. Faleceu, tranquilamente, no hospital de Nova Bréscia no início desta noite. A partir das 7 horas da manhã desta quinta-feira seu corpo será velado na Igreja Matriz de Capitão, onde Dom Aloísio Dilli presidirá missa às 9h30m. Depois disso será levado para a Igreja Matriz de Arroio do Meio onde será velado a partir das 12 horas. Às 15 horas será rezada missa de corpo presente seguida dos atos de encomendação e sepultamento no Cemitério Católico da Boa Vista, em Arroio do Meio. Aos familiares, particularmente ao Pe. Luciano, manifestamos a nossa solidariedade. Pe. Silvério foi um grande padre e deixa um grande vazio no presbitério da Diocese.

Biografia 
Pe. Silvério Schneiders
Filho do professor Alvino José Schneiders e Otília Eidt Schneiders, Pe. Silvério nasceu no dia 28 de agosto de 1941 em Arroio do Meio. Foi batizado no dia 25 de agosto de 1941 e crismado no dia 15 de novembro de 1941. Fez seus estudos primários na Escola de São Caetano e o ginásio no Seminário Sagrado Coração de Jesus de Arroio do Meio. Em Gravataí fez o curso científico e a filosofia. Cursou a teologia no Seminário Maior de Viamão.
Foi ordenado subdiácono no dia 11 de novembro de 1967 no Seminário Sagrado Coração de Jesus e diácono no dia 09 de dezembro de 1967, no Colégio São Miguel de Arroio do Meio. No dia 06 de julho de 1968, na Igreja Matriz de Arroio do Meio, foi ordenado presbítero por Dom Alberto Etges. 
Como padre foi vigário cooperador em Encruzilhada do Sul e na Catedral São João Batista. Na Diocese de Santa Cruz do Sul foi pároco nas paróquias de Ilópolis, Pantano Grande, Arroio do Meio, Nova Bréscia, Santo Inácio de Lajeado, Muçum, Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo, Travesseiro e, por último, Capitão onde chegou em janeiro de 2006. 
Com alma missionária e espírito aventureiro, foi missionário no Mato Grosso em quatro oportunidades: de janeiro de 1979 a dezembro de 1984; de janeiro de 1990 a dezembro de 1995; de julho de 1998 a dezembro de 2000; de janeiro de 2002 a dezembro de 2005. Foram, no total, 17 anos dedicados às igrejas irmãs de Diamatino e Sinop, tendo sido um dos pioneiros na construção de igrejas, edificação de comunidades e organização de paróquias no norte do Mato Grosso e sul do Pará.
Irrequieto, por natureza, Pe. Silvério teve uma vida de peregrino, até se fixar em Capitão no ano de 2006. Até os 65 aos de idade, por opção pessoal, não ficou em nenhuma paróquia por mais de quatro anos. Extremamente dedicado, nunca deixou de participar dos encontros promovidos pela Diocese, independente de serem encontros de formação, de oração ou de confraternização. Suas homilias eram curtas e diretas. Por onde passou, cativou amigos e deixou marcas. Seu esporte preferido eram as pescarias. Torcia pelo grêmio e gostava de confraternizar com os amigos. Foi solidário na enfermidade e na morte de sua funcionária Noêmia, e não se deixou abalar pelo câncer que lhe exigiu mais de uma centena de sessões de quimioterapia. Acostumado a se reger a si mesmo, resistiu até seus últimos dias de vida a pedir ajuda de outras pessoas. Faleceu no início da noite de 9 de junho de 2021, no Hospital de Nova Bréscia.
Por esta bonita vida de padre e de missionário do Pe. Silvério, a Igreja da Diocese de Santa Cruz do Sul louva a Deus e se une na dor aos familiares e aos milhares de amigos que se sentiram tocados por ele. Nos despedimos de alguém que amou e que foi amado. Obrigado, Pe. Silvério!

Autor: Pe. Roque Hammes, Assessor de Comunicação da Diocese
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