A 29ª edição da Escola de Jovens Rurais (EJR), que tem 72 jovens inscritos, iniciou as aulas no dia 6 de maio com a participação de vários apoiadores. Pela primeira vez, em seus 29 anos de funcionamento, as aulas serão realizadas, inicialmente, de forma on-line. Conforme expressão do coordenador da Escola, Maurício Queiroz, vamos trabalhar de forma “virtual se necessário e presencial se possível”. Os participantes são jovens da roça de vários municípios da região.
Na mística inicial, além de proclamar o evangelho (Jo 15,1-8), Oldi Helena Jansch ressaltou: “Terra é meu corpo; água é meu sangue; ar é meu sopro; fogo é meu espírito”.
Depois da mística, o coordenador passou a palavra para os apoiadores.
Dom Aloísio Dilli saudou os participantes com os votos de “paz e bem”, convidando os jovens a aproveitarem a graça da Escola e se manterem unidos para poderem produzir muitos frutos. Frei Albano, presidente da ASDISC, destacou que “com a EJR queremos aprender a produzir alimentos sadios, cuidando da Mãe Terra para que possa produzir frutos sadios”. Analice, feirante de Encruzilhada do Sul e moradora do Assentamento Segredo Farroupilha, destacou que “todos temos o mesmo objetivo que é cuidar das sementes crioulas e produzir alimentos orgânicos”. Adair Pozzebon, professor da Escola Família Agrícola, destacou que “a EJR está na origem da sua vocação de professor e que a agroecologia oferece uma nova perspectiva para a agricultura”. José Antônio, coordenador do bacharelado em agroecologia da UERGS, ressaltou a importância da EJR para a agroecologia dos vales do Rio Pardo e Taquari, “fazendo o papel de formiguinha da agroecologia”.
Na sequência, Maurício Queiroz fez uma introdução geral da Escola. Começou destacando que “a EJR é um dos projetos mais bonitos da Diocese, porque valoriza os jovens da roça, afirmando que ‘jovem da Roça também tem valor’”. Lembrou que “o camponês tem a missão milenar de preservar as sementes e produzir alimentos saudáveis”. Fazendo uma analogia com a Casa Comum, que é o Planeta Terra, definiu agroecologia como a forma de “cultivar a terra sem sujar a casa e sem derrubar suas paredes”. Falou, em rápidos traços, do que vamos aprender na escola: Fazer um pomar diversificado, uma horta diversificada, uma agrofloresta e um pastoreio racional; construir biodigestor que produz gás e biofertilizante; fazer um apiário, trabalhar com adubação orgânica (biofertilizante, comoposto orgânico, minhocário); cuidar e cultivar sementes crioulas; preservar a natureza e preservar as fontes. Terminou sua fala afirmando que “o primeiro terreno onde precisa acontecer a agricultura ecológica é nossa cabeça; sem isso, a agroecologia não vai funcionar”.
Ao longo da escola, mesmo com as aulas on-line, a coordenação vai promover encontros com os jovens nos seus municípios de origem.
No meu modo de ver, a EJR é um dos trabalhos mais bonitos que estamos tendo na Diocese, no sentido de defender e promover a vida.
Autor: Pe. Roque Hammes. Coordenação de Pastoral da DioceseNa mística inicial, além de proclamar o evangelho (Jo 15,1-8), Oldi Helena Jansch ressaltou: “Terra é meu corpo; água é meu sangue; ar é meu sopro; fogo é meu espírito”.
Depois da mística, o coordenador passou a palavra para os apoiadores.
Dom Aloísio Dilli saudou os participantes com os votos de “paz e bem”, convidando os jovens a aproveitarem a graça da Escola e se manterem unidos para poderem produzir muitos frutos. Frei Albano, presidente da ASDISC, destacou que “com a EJR queremos aprender a produzir alimentos sadios, cuidando da Mãe Terra para que possa produzir frutos sadios”. Analice, feirante de Encruzilhada do Sul e moradora do Assentamento Segredo Farroupilha, destacou que “todos temos o mesmo objetivo que é cuidar das sementes crioulas e produzir alimentos orgânicos”. Adair Pozzebon, professor da Escola Família Agrícola, destacou que “a EJR está na origem da sua vocação de professor e que a agroecologia oferece uma nova perspectiva para a agricultura”. José Antônio, coordenador do bacharelado em agroecologia da UERGS, ressaltou a importância da EJR para a agroecologia dos vales do Rio Pardo e Taquari, “fazendo o papel de formiguinha da agroecologia”.
Na sequência, Maurício Queiroz fez uma introdução geral da Escola. Começou destacando que “a EJR é um dos projetos mais bonitos da Diocese, porque valoriza os jovens da roça, afirmando que ‘jovem da Roça também tem valor’”. Lembrou que “o camponês tem a missão milenar de preservar as sementes e produzir alimentos saudáveis”. Fazendo uma analogia com a Casa Comum, que é o Planeta Terra, definiu agroecologia como a forma de “cultivar a terra sem sujar a casa e sem derrubar suas paredes”. Falou, em rápidos traços, do que vamos aprender na escola: Fazer um pomar diversificado, uma horta diversificada, uma agrofloresta e um pastoreio racional; construir biodigestor que produz gás e biofertilizante; fazer um apiário, trabalhar com adubação orgânica (biofertilizante, comoposto orgânico, minhocário); cuidar e cultivar sementes crioulas; preservar a natureza e preservar as fontes. Terminou sua fala afirmando que “o primeiro terreno onde precisa acontecer a agricultura ecológica é nossa cabeça; sem isso, a agroecologia não vai funcionar”.
Ao longo da escola, mesmo com as aulas on-line, a coordenação vai promover encontros com os jovens nos seus municípios de origem.
No meu modo de ver, a EJR é um dos trabalhos mais bonitos que estamos tendo na Diocese, no sentido de defender e promover a vida.