Caros diocesanos. No Natal passado, o Papa Francisco emitiu uma Carta Pastoral, chamada Admirável Sinal, apresentando o rico significado e valor do presépio cristão, considerando-o evangelho vivo. O presépio foi celebrado pela primeira vez, em Greccio – Itália (1223), por São Francisco de Assis. O Papa afirma que o presépio é um símbolo que mostra o inefável amor de Deus ao assumir a nossa condição humana para nos salvar.
Na mensagem anterior, abordamos a origem histórica do presépio e sua rica espiritualidade popular que envolve a todos nós. Hoje continuamos a refletir sobre a riqueza da Carta do nosso Papa, que destaca diversos sinais que se fazem presentes em muitos presépios, como a relação trevas/luz: céu estrelado na escuridão e no silêncio da noite: Deus não nos deixa sozinhos quando a noite envolve nossa vida e dá sentido à nossa existência; sua proximidade traz luz onde há escuridão; os anjos e a estrela-cometa são sinal de que também nós somos chamados a pôr-nos a caminho para ir à gruta adorar o Senhor, num encontro de amor e admiração. Outro sinal presente, em quase todos os presépios, é a natureza, com suas montanhas e seus riachos: toda criação participa na festa da vinda do Messias. Os pastores com suas ovelhas põem-se a caminho e tornam-se as primeiras testemunhas do essencial: ir ao encontro do Salvador que nasceu; são os mais humildes e os mais pobres que sabem acolher o acontecimento da encarnação. Os Magos do oriente põem-se a caminho para conhecer, adorar Jesus e oferecer-lhe presentes: ouro (realeza), incenso (divindade) e mirra (humanidade); os Magos ensinam que se pode partir de muito longe para chegar a Cristo; o Deus que regula o curso dos astros, também guia o curso da história; com alegria retornam como mensageiros da boa-nova para os gentios.
Depois da apresentação destes sinais e ainda de outros, o Papa fala sobre as figuras principais do presépio: Maria, José e o Menino-Deus.
Maria: contempla e mostra o Menino aos visitantes; responde com obediência plena: “Eis aqui a serva do Senhor” (Lc 1, 38); ensina-nos a abandonar-se, na fé, à vontade de Deus e a fazer tudo o que Ele nos disser (cf. Jo 2, 5); “Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura” (EG 286).
José: o homem justo e obediente à vontade de Deus, com atitude de quem protege o Menino e sua Mãe; é o guardião que nunca se cansa de proteger a sua família: foge de Herodes e depois se torna o primeiro educador de Jesus, na sua infância e adolescência.
Menino Jesus: Deus se apresenta como menino, de mãos estendidas, a ser acolhido em nossos braços, revelando a grandeza de seu amor para todos. Ele deseja estar presente em nossa vida, inserida na sua; o presépio faz-nos ver e tocar o acontecimento que mudou o curso da história, em antes e depois; “Que surpresa ver Deus adotar os nossos próprios comportamentos: dorme, mama ao peito da mãe, chora e brinca, como todas as crianças. Como sempre, Deus gera perplexidade, é imprevisível, aparece continuamente fora dos nossos esquemas”.
Concluímos com uma frase que se encontra entre as orações de São Francisco de Assis: “Porque um Menino santíssimo e dileto nos foi dado e nasceu por nós (cf. Is 9,6) no caminho e foi colocado no presépio (cf. Lc 2,12), porque ele não tinha um lugar na hospedaria (cf. Lc 2,7)”. Na próxima mensagem continuaremos a reflexão do nosso Papa.
Depois da apresentação destes sinais e ainda de outros, o Papa fala sobre as figuras principais do presépio: Maria, José e o Menino-Deus.
Maria: contempla e mostra o Menino aos visitantes; responde com obediência plena: “Eis aqui a serva do Senhor” (Lc 1, 38); ensina-nos a abandonar-se, na fé, à vontade de Deus e a fazer tudo o que Ele nos disser (cf. Jo 2, 5); “Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura” (EG 286).
José: o homem justo e obediente à vontade de Deus, com atitude de quem protege o Menino e sua Mãe; é o guardião que nunca se cansa de proteger a sua família: foge de Herodes e depois se torna o primeiro educador de Jesus, na sua infância e adolescência.
Menino Jesus: Deus se apresenta como menino, de mãos estendidas, a ser acolhido em nossos braços, revelando a grandeza de seu amor para todos. Ele deseja estar presente em nossa vida, inserida na sua; o presépio faz-nos ver e tocar o acontecimento que mudou o curso da história, em antes e depois; “Que surpresa ver Deus adotar os nossos próprios comportamentos: dorme, mama ao peito da mãe, chora e brinca, como todas as crianças. Como sempre, Deus gera perplexidade, é imprevisível, aparece continuamente fora dos nossos esquemas”.
Concluímos com uma frase que se encontra entre as orações de São Francisco de Assis: “Porque um Menino santíssimo e dileto nos foi dado e nasceu por nós (cf. Is 9,6) no caminho e foi colocado no presépio (cf. Lc 2,12), porque ele não tinha um lugar na hospedaria (cf. Lc 2,7)”. Na próxima mensagem continuaremos a reflexão do nosso Papa.
Dom Aloísio Alberto Dilli
Bispo de Santa Cruz do Sul
Bispo de Santa Cruz do Sul