Desde cedo, João se retirou para o deserto, onde organizou seu grupo de discípulos e pregou um batismo de arrependimento. Seu distintivo foi o batismo dado como sinal de adesão à sua pregação. É por isso que ele se tornou conhecido como o “Batista”. 

Convidava ao arrependimento, “pois o Reino dos Céus está próximo” (Mt 3,2). Aos que vinham com falsas intenções chamava de “cobras venenosas” (Lc 3,7). Insistia na necessidade de “produzir frutos que mostram a conversão”. Aos que lhe pediam uma sugestão sobre o que fazer, dizia: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo” (Lc 3,10).  Aos publicanos propunha: “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. Aos soldados dizia: “Não maltrateis a ninguém, nem tomeis dinheiro à força; não façais denúncias falsas e contentai-vos com o vosso salário” (Lc 3,14).

Ao ver Jesus que ia passando pelo lugar onde estava batizando, João indicou: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 3,29). Dois dos seus discípulos deixaram o grupo e foram se unir a Jesus, tornando-se, desta forma, conforme o evangelista João, os primeiros apóstolos de Jesus Cristo.

Neste final de semana, mais especificamente no dia 24 de junho, comemoramos o nascimento deste profeta. A tradição cercou a data com muitas homenagens, sendo a mais comum a “fogueira de São João”. Para nós, Diocese de Sana Cruz do Sul, é uma data muito especial, pelo fato de João Batista ser o padroeiro da Diocese e do Seminário de Linha Santa Cruz. Além disso, ele também é o padroeiro das paróquias de Boqueirão do Leão, Nova Bréscia, Arvorezinha e Catedral.

Que João Batista continue a inspirar as nossas lideranças para seguirem a indicar o caminho para Jesus Cristo, preparando um povo perfeito para o Senhor, conforme nos pedia Dom Alberto Etges. E que todos os cristãos encontrem na pregação do Batista indicativos concretos para “verem a salvação que vem de Deus” (Lc 3,4-6).