Caros diocesanos. No Tempo do Natal, que já celebramos no início do ano litúrgico, a Igreja comemora uma solenidade chamada Epifania, com o significado de manifestação do Senhor a todos os Povos. Neste contexto, a liturgia traz presente, na figura dos magos do oriente, a apresentação ou manifestação (Epifania) do Senhor como o Salvador de todos os povos, raças e línguas. O Messias veio para salvar toda a humanidade. Na presente reflexão usamos a palavra Epifania como revelação do Espírito Santo em Pentecostes, quando Ele se manifestou em forma de línguas de fogo sobre os discípulos, no cenáculo de Jerusalém (At 2, 1-10). Começou então o anúncio do Evangelho a todos os povos e nações e para todos os tempos.
Santo Irineu (séc. II) afirma que o Espírito Santo desceu no dia de Pentecostes com o poder de fecundar, de dar vida a todos os povos e fazê-los participantes da Nova Aliança: “Eis porque, naquele dia, todas as línguas se uniram no mesmo louvor de Deus, enquanto o Espírito congregava na unidade as raças mais diferentes e oferecia ao Pai as primícias de todas as nações” (LH, vol. II, Solenidade de Pentecostes, p. 926). Segundo São Paulo, é o Espírito Santo que une, congrega e forma a Igreja como um só corpo, embora constituída de muitos membros (1Cor 12, 12ss). Referindo-se à unidade e à vivificação do Espírito, continua a dizer Santo Irineu: “Assim como a farinha seca não pode, sem água, tornar-se uma só massa nem um só pão, nós também, que somos muitos, não podemos transformar-nos num só corpo, em Cristo Jesus, sem a água que vem do céu. E assim como a terra árida não produz fruto se não for regada, também nós, que éramos antes como uma árvore ressequida, jamais daríamos frutos de vida, sem a chuva da graça enviada do alto” (Ibidem).
Este Espírito Santo, que se manifesta, que fecunda e une, está verdadeiramente atuante na vida cristã e, sobretudo, em cada ação litúrgica; sem a sua presença (Epifania) simplesmente não há liturgia, pois nela acontece uma espécie de sinergia (força conjunta, cooperação, parceria, colaboração) entre o Espírito Santo e a Igreja. Nesta ação conjunta o Espírito cria condições em nós para participarmos do mistério celebrado; recorda e manifesta o mistério de Cristo que é atuado na ação litúrgica; transforma-nos, tornando real em nós a Páscoa de Cristo; Ele nos congrega na comunhão de um só corpo eclesial (cf. CIgC 1093-1109).
Portanto, o Espírito Santo está presente e age na vida e missão da Igreja, em todos os tempos e lugares, seja pelos sacramentos, seja pelos múltiplos carismas e ministérios. O dom especial do Espírito Santo, prometido por Cristo e enviado aos apóstolos no dia de Pentecostes, é ministrado pela Igreja, sobretudo através do Sacramento da Confirmação ou Crisma, que torna os fiéis cristãos adultos na fé, comprometidos com a Igreja e testemunhas autênticas de Cristo. A Igreja até usa a expressão: “Bom odor de Cristo”. Os fiéis, já renascidos pelo Batismo, são fortalecidos pelo Sacramento da Confirmação ou Crisma e continuam a ser nutridos pela Eucaristia, realizando a unidade dos sacramentos da Iniciação à Vida Cristã.
Pela Confirmação ou Crisma os fiéis recebem o Espírito Santo como especial dom de Deus, perpetuando na Igreja o Pentecostes de Jerusalém e tornam-se testemunhas, por palavras e por obras, como discípulos missionários das maravilhas de Deus (At 2, 11). A solenidade de Pentecostes seja nova Epifania do Espírito que nos torna autênticos missionários de Jesus Cristo, sobretudo agora, no difícil tempo de pandemia.
Santo Irineu (séc. II) afirma que o Espírito Santo desceu no dia de Pentecostes com o poder de fecundar, de dar vida a todos os povos e fazê-los participantes da Nova Aliança: “Eis porque, naquele dia, todas as línguas se uniram no mesmo louvor de Deus, enquanto o Espírito congregava na unidade as raças mais diferentes e oferecia ao Pai as primícias de todas as nações” (LH, vol. II, Solenidade de Pentecostes, p. 926). Segundo São Paulo, é o Espírito Santo que une, congrega e forma a Igreja como um só corpo, embora constituída de muitos membros (1Cor 12, 12ss). Referindo-se à unidade e à vivificação do Espírito, continua a dizer Santo Irineu: “Assim como a farinha seca não pode, sem água, tornar-se uma só massa nem um só pão, nós também, que somos muitos, não podemos transformar-nos num só corpo, em Cristo Jesus, sem a água que vem do céu. E assim como a terra árida não produz fruto se não for regada, também nós, que éramos antes como uma árvore ressequida, jamais daríamos frutos de vida, sem a chuva da graça enviada do alto” (Ibidem).
Este Espírito Santo, que se manifesta, que fecunda e une, está verdadeiramente atuante na vida cristã e, sobretudo, em cada ação litúrgica; sem a sua presença (Epifania) simplesmente não há liturgia, pois nela acontece uma espécie de sinergia (força conjunta, cooperação, parceria, colaboração) entre o Espírito Santo e a Igreja. Nesta ação conjunta o Espírito cria condições em nós para participarmos do mistério celebrado; recorda e manifesta o mistério de Cristo que é atuado na ação litúrgica; transforma-nos, tornando real em nós a Páscoa de Cristo; Ele nos congrega na comunhão de um só corpo eclesial (cf. CIgC 1093-1109).
Portanto, o Espírito Santo está presente e age na vida e missão da Igreja, em todos os tempos e lugares, seja pelos sacramentos, seja pelos múltiplos carismas e ministérios. O dom especial do Espírito Santo, prometido por Cristo e enviado aos apóstolos no dia de Pentecostes, é ministrado pela Igreja, sobretudo através do Sacramento da Confirmação ou Crisma, que torna os fiéis cristãos adultos na fé, comprometidos com a Igreja e testemunhas autênticas de Cristo. A Igreja até usa a expressão: “Bom odor de Cristo”. Os fiéis, já renascidos pelo Batismo, são fortalecidos pelo Sacramento da Confirmação ou Crisma e continuam a ser nutridos pela Eucaristia, realizando a unidade dos sacramentos da Iniciação à Vida Cristã.
Pela Confirmação ou Crisma os fiéis recebem o Espírito Santo como especial dom de Deus, perpetuando na Igreja o Pentecostes de Jerusalém e tornam-se testemunhas, por palavras e por obras, como discípulos missionários das maravilhas de Deus (At 2, 11). A solenidade de Pentecostes seja nova Epifania do Espírito que nos torna autênticos missionários de Jesus Cristo, sobretudo agora, no difícil tempo de pandemia.
Dom Aloísio Alberto Dilli
Bispo de Santa Cruz do Sul