Neste final de semana, a Diocese de Santa Cruz do Sul está em festa. Junto com a Diocese estão em festa os namorados, os devotos de Santo Antônio e os familiares do jovem Felipe Bernardon.
A Diocese está em festa por causa da comemoração dos 57 anos de sua criação em 1959, e por causa da ordenação sacerdotal do jovem Felipe Bernardon. A criação da Diocese foi obra do Papa João XXIII, que a confiou a Dom Alberto Etges, filho de Santa Cruz do Sul. Por decisão de Dom Alberto, Santa Cruz do Sul se transformou em Diocese com muitas vocações. Tornou-se celebra a afirmação de Dom Alberto de que os seminários são “a pupila dos olhos do Bispo”.
Apesar do empenho dos bispos que sucederam Dom Alberto, perdemos, nas últimas décadas, o caráter de “Diocese Vocacional”. As famílias são menos numerosas, a migração para as cidades acelerou o processo de secularização e de trânsito religioso e as opções profissionais se diversificaram. Por isso, quando acontece uma ordenação sacerdotal como a do Felipe Bernardon, entramos em clima de festa. Nos alegramos com o jovem que é ordenado padre e nos unimos à sua família e comunidade para louvar e bendizer a Deus por ainda existirem jovens que aceitam o convite do Senhor para segui-lo no ministério sacerdotal.
A festa do final de semana também acontece fora dos muros da Igreja e atinge os milhares de jovens namorados que estão se preparando para o matrimônio. Por isso, em nome da Diocese de Santa Cruz do Sul os saúdo e faço votos de que aproveitem o período do namoro para se aprofundarem no amor, uma vez que sem amor não pode existir casamento e a família não se sustentará. E, mais do que isso, conforme nos sugere o lema sacerdotal do Felipe, “quem ama, conhece a Deus” (1 Jo 4,8). Onde existe amor, Deus está presente. É o amor que leva os jovens a se casarem, nos impulsiona a assumir novos desafios na sociedade e motivou o jovem Felipe Bernardon a assumir o ministério presbiteral.
Alegremo-nos e façamos festa. Não nos esqueçamos, no entanto, de que se elas não se moverem pelo sentimento de gratuidade e amor, serão meros espetáculos que para nada valerão.
Pe. Zeno Rech
Administrador Diocesano