Caros diocesanos. É comum em todo início de ano civil que se crie uma esfera de esperança, de promessa de felicidade, sobretudo através da expressão: Feliz Ano Novo! Ao iniciarmos 2021, esta característica se acentua, de modo particular, por estarmos na esperança de vacinas eficazes para enfrentarmos o temido coronavírus covid-19 e vivermos novos tempos, com novo normal ou melhor normal.
Já em 2020, em meio à crise da pandemia, alertávamos para novas formas de criatividade na vivência da nossa fé cristã, sobretudo em nossa vida de oração. Dizíamos que todas as formas poderiam ser importantes e ter seu valor; mas, ao mesmo tempo, afirmávamos que nem “tudo é a mesma coisa”, pois há graus de participação diferentes e consequentemente também de valor. Primeiro grau: Esta forma está mais ligada ao assistir uma celebração por TV, Redes sociais ou ouvir pela rádio. O assistente ou ouvinte normalmente não se sente diretamente envolvido e comprometido com o ato litúrgico, pois sua participação não é tão ativa e plena por não estar presente com os outros. Não se nega com isso que esta forma também possa trazer frutos espirituais (meditação, oração, comunhão espiritual, catequese...). Segundo grau: São as formas que recuperam o valor da oração em comum, realizada na casa (em família), de modo especial ao redor da Palavra de Deus. Certamente vale mais celebrar, mesmo se em grupo reduzido, do que simplesmente assistir ou ouvir celebrações. Aqui se destaca a importância dos subsídios em diversos níveis, que valorizam a Bíblia (Leitura Orante). Terceiro grau: Esta é a forma celebrativa normal e mais valiosa, pois ela acontece na comunidade-Igreja, à qual as pessoas estão ligadas e comprometidas pelo batismo. É o encontro com Deus e os irmãos. É o lugar da comunhão e participação mais plena. Ali os cristãos alimentam sua fé, sua comunhão com a Igreja. Ao passar a pandemia, voltaremos com saudade para nossas comunidades. É nelas que nos alimentamos com o Pão da Palavra e da Eucaristia.
Estamos felizes porque este tempo melhor e novo está chegando sempre mais perto e muito desejamos retornar às nossas celebrações e outras atividades normais em nossas comunidades. Certamente está sendo um tempo em que muito aprendemos em diversas áreas de nossa vida, sobretudo da saúde, do relacionamento social e familiar, da fé, da esperança e da caridade. Quem não percebeu o quanto dependemos dos outros para sobreviver? Não faltaram sinais depressivos e o próprio sentido da vida voltou a ser tema de profundos questionamentos, próprio dos tempos de crise. Graças a Deus, um novo horizonte se vislumbra e 2021, aos poucos, promete ser diferente, na expectativa de que tenhamos aprendido novos valores e vivamos com esperança o início deste ano.
É dentro deste espírito que devemos ler a carta que o Cardeal Sarah, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos emitiu em setembro passado, com aprovação do Papa Francisco. A orientação da Santa Sé ainda é para o tempo da pandemia, mas sobretudo para o reinício mais pleno das atividades celebrativas e outros encontros em nossas comunidades. Na mensagem da próxima semana abordaremos a carta citada. Desejamos a todos “Feliz Ano Novo”, com bênção para 2021: “O Senhor vos abençoe e vos guarde. O Senhor vos mostre a sua face e se compadeça de vós. O senhor volva o seu rosto para vós e vos dê a Paz. O Senhor vos abençoe: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém”.
Já em 2020, em meio à crise da pandemia, alertávamos para novas formas de criatividade na vivência da nossa fé cristã, sobretudo em nossa vida de oração. Dizíamos que todas as formas poderiam ser importantes e ter seu valor; mas, ao mesmo tempo, afirmávamos que nem “tudo é a mesma coisa”, pois há graus de participação diferentes e consequentemente também de valor. Primeiro grau: Esta forma está mais ligada ao assistir uma celebração por TV, Redes sociais ou ouvir pela rádio. O assistente ou ouvinte normalmente não se sente diretamente envolvido e comprometido com o ato litúrgico, pois sua participação não é tão ativa e plena por não estar presente com os outros. Não se nega com isso que esta forma também possa trazer frutos espirituais (meditação, oração, comunhão espiritual, catequese...). Segundo grau: São as formas que recuperam o valor da oração em comum, realizada na casa (em família), de modo especial ao redor da Palavra de Deus. Certamente vale mais celebrar, mesmo se em grupo reduzido, do que simplesmente assistir ou ouvir celebrações. Aqui se destaca a importância dos subsídios em diversos níveis, que valorizam a Bíblia (Leitura Orante). Terceiro grau: Esta é a forma celebrativa normal e mais valiosa, pois ela acontece na comunidade-Igreja, à qual as pessoas estão ligadas e comprometidas pelo batismo. É o encontro com Deus e os irmãos. É o lugar da comunhão e participação mais plena. Ali os cristãos alimentam sua fé, sua comunhão com a Igreja. Ao passar a pandemia, voltaremos com saudade para nossas comunidades. É nelas que nos alimentamos com o Pão da Palavra e da Eucaristia.
Estamos felizes porque este tempo melhor e novo está chegando sempre mais perto e muito desejamos retornar às nossas celebrações e outras atividades normais em nossas comunidades. Certamente está sendo um tempo em que muito aprendemos em diversas áreas de nossa vida, sobretudo da saúde, do relacionamento social e familiar, da fé, da esperança e da caridade. Quem não percebeu o quanto dependemos dos outros para sobreviver? Não faltaram sinais depressivos e o próprio sentido da vida voltou a ser tema de profundos questionamentos, próprio dos tempos de crise. Graças a Deus, um novo horizonte se vislumbra e 2021, aos poucos, promete ser diferente, na expectativa de que tenhamos aprendido novos valores e vivamos com esperança o início deste ano.
É dentro deste espírito que devemos ler a carta que o Cardeal Sarah, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos emitiu em setembro passado, com aprovação do Papa Francisco. A orientação da Santa Sé ainda é para o tempo da pandemia, mas sobretudo para o reinício mais pleno das atividades celebrativas e outros encontros em nossas comunidades. Na mensagem da próxima semana abordaremos a carta citada. Desejamos a todos “Feliz Ano Novo”, com bênção para 2021: “O Senhor vos abençoe e vos guarde. O Senhor vos mostre a sua face e se compadeça de vós. O senhor volva o seu rosto para vós e vos dê a Paz. O Senhor vos abençoe: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém”.