Caros diocesanos. O mês de agosto sempre recebe um caráter vocacional em nossas comunidades eclesiais. Lembramos e refletimos os diversos estados de vida; rezamos por todos os vocacionados/as. Neste contexto, acontece também a Semana Nacional da Família. Em 2021 desejamos atender também o apelo do Papa Francisco para dar atenção maior para o documento Amoris Laetitia = A Alegria do Amor, que completou cinco anos de publicação, em 19/03/21.
No documento Amoris Laetitia, o Papa convida todos a cuidar com amor das famílias, porque “elas não são um problema, são, sobretudo, uma oportunidade” (n. 7). Elas são mais caminho dinâmico de crescimento e realização que fardo a carregar a vida inteira. Depois de comentar os principais textos bíblicos que falam da família, segundo o projeto de Deus, tendo a família de Nazaré como ícone, a exortação apresenta as luzes e sombras e os desafios da família atual, considerando-a decisiva para o mundo e a Igreja: “Sua força reside essencialmente na capacidade de amar e de ensinar a amar” (n. 53). Não podemos cair nas lamentações autodefensivas, de doutrina fria e sem vida, em vez de suscitar criatividade missionária. Assim o terceiro capítulo apresenta bela síntese da doutrina da Igreja sobre o matrimônio e a família, como dom de Deus. O Concílio Vaticano II “definiu o matrimônio como comunidade de vida e amor, colocando o amor no centro da família... Cristo Senhor vem ao encontro dos esposos cristãos com o Sacramento do Matrimônio e permanece com eles”, tornando-se ela uma Igreja doméstica (cf. n. 67 e 73), onde o modo de amar de Deus torna-se a medida do amor humano. E continua o Papa Francisco: “Toda rede de relações que hão de tecer entre si, com os seus filhos e com o mundo, estará impregnada e robustecida pela graça do sacramento... Os esposos nunca estarão sós, com as suas próprias forças, enfrentando os desafios que surgem” (n. 74). É neste contexto que a família se torna santuário da vida, lugar onde ela é gerada e cuidada em todas as suas fases.
O documento ainda apresenta rica reflexão sobre o amor (cf. 1Cor 13, 4-7): que se expressa na paciência, no serviço, na amabilidade, no desprendimento, no perdão, sem inveja, sem arrogância e orgulho, sem violência; que se alegra com os outros, que tudo desculpa, que confia, espera e tudo suporta. Em síntese, ressalta o documento: “As alegrias mais intensas da vida surgem, quando se pode provocar a felicidade dos outros” (n. 129). O amor consiste em transformar dois caminhos em um só; num compromisso público de amor, de forma exclusiva e definitiva, mesmo com riscos. É um amor que se manifesta, supera barreiras, cresce em rica intimidade e dura até a morte. A aparência física muda, mas a atração amorosa continua. Para tal o diálogo será decisivo. Há pessoas que não se casam, mas consagram sua vida por amor a Cristo e aos irmãos: “A virgindade e o matrimônio são – e devem ser – modalidades diferentes de amar, porque o homem não pode viver sem amor” (n. 161).
O verdadeiro amor não se esgota no próprio casal. Ele está aberto à vida, qual presente de Deus, único e sem igual, confiado ao pai e à mãe: “Cada criança está no coração de Deus desde sempre e, no momento em que é concebida, realiza-se o sonho eterno do Criador... Pai e mãe mostram aos seus filhos o rosto materno e o rosto paterno do Senhor” (cf. n. 166, 168, 172, 222). A família, em sentido amplo, torne-se escola de cuidados recíprocos, de sociabilidade: pais, filhos, avós, sociedade. Na semana que vem continuaremos a refletir o documento papal sobre a família.
No documento Amoris Laetitia, o Papa convida todos a cuidar com amor das famílias, porque “elas não são um problema, são, sobretudo, uma oportunidade” (n. 7). Elas são mais caminho dinâmico de crescimento e realização que fardo a carregar a vida inteira. Depois de comentar os principais textos bíblicos que falam da família, segundo o projeto de Deus, tendo a família de Nazaré como ícone, a exortação apresenta as luzes e sombras e os desafios da família atual, considerando-a decisiva para o mundo e a Igreja: “Sua força reside essencialmente na capacidade de amar e de ensinar a amar” (n. 53). Não podemos cair nas lamentações autodefensivas, de doutrina fria e sem vida, em vez de suscitar criatividade missionária. Assim o terceiro capítulo apresenta bela síntese da doutrina da Igreja sobre o matrimônio e a família, como dom de Deus. O Concílio Vaticano II “definiu o matrimônio como comunidade de vida e amor, colocando o amor no centro da família... Cristo Senhor vem ao encontro dos esposos cristãos com o Sacramento do Matrimônio e permanece com eles”, tornando-se ela uma Igreja doméstica (cf. n. 67 e 73), onde o modo de amar de Deus torna-se a medida do amor humano. E continua o Papa Francisco: “Toda rede de relações que hão de tecer entre si, com os seus filhos e com o mundo, estará impregnada e robustecida pela graça do sacramento... Os esposos nunca estarão sós, com as suas próprias forças, enfrentando os desafios que surgem” (n. 74). É neste contexto que a família se torna santuário da vida, lugar onde ela é gerada e cuidada em todas as suas fases.
O documento ainda apresenta rica reflexão sobre o amor (cf. 1Cor 13, 4-7): que se expressa na paciência, no serviço, na amabilidade, no desprendimento, no perdão, sem inveja, sem arrogância e orgulho, sem violência; que se alegra com os outros, que tudo desculpa, que confia, espera e tudo suporta. Em síntese, ressalta o documento: “As alegrias mais intensas da vida surgem, quando se pode provocar a felicidade dos outros” (n. 129). O amor consiste em transformar dois caminhos em um só; num compromisso público de amor, de forma exclusiva e definitiva, mesmo com riscos. É um amor que se manifesta, supera barreiras, cresce em rica intimidade e dura até a morte. A aparência física muda, mas a atração amorosa continua. Para tal o diálogo será decisivo. Há pessoas que não se casam, mas consagram sua vida por amor a Cristo e aos irmãos: “A virgindade e o matrimônio são – e devem ser – modalidades diferentes de amar, porque o homem não pode viver sem amor” (n. 161).
O verdadeiro amor não se esgota no próprio casal. Ele está aberto à vida, qual presente de Deus, único e sem igual, confiado ao pai e à mãe: “Cada criança está no coração de Deus desde sempre e, no momento em que é concebida, realiza-se o sonho eterno do Criador... Pai e mãe mostram aos seus filhos o rosto materno e o rosto paterno do Senhor” (cf. n. 166, 168, 172, 222). A família, em sentido amplo, torne-se escola de cuidados recíprocos, de sociabilidade: pais, filhos, avós, sociedade. Na semana que vem continuaremos a refletir o documento papal sobre a família.
Dom Aloísio Alberto Dilli
Bispo de Santa Cruz do Sul