Em encontro com os padres no início de junho, dentro das programações do Ano Jubilar da Misericórdia, o Papa Francisco pediu duas coisas a eles.

Em primeiro lugar, pediu que os padres fossem misericordiosos, isto é, que eles se compadeçam de quem sofre, se comovam diante dos necessitados e se empenhem para superar as injustiças. 

Em segundo lugar, pediu-lhes para irem ao encontro da misericórdia de Deus, cientes de que “só quem sente a misericórdia em si será também capaz de oferecê-la aos outros”. E concluiu pedindo a Deus a graça de tornar os presbíteros cada vez mais misericordiosos e misericordiados.

Ser padre na atual sociedade consumista, hedonista e secularista é um imenso desafio para os chamados. O contexto no qual vivemos em nada propicia o florescer da vocação sacerdotal. Mas, apesar disso, na medida em que estamos cientes da importância do padre na Igreja e no mundo, continuamos a rezar e incentivar pessoas a abraçarem a vida sacerdotal. Sem padres, a Igreja Católica não irá subsistir. Sem eles não terá eucaristia, sacramento da penitência e nem unção dos enfermos. Isso porque só o padre pode consagrar o pão da eucaristia, só ele pode pronunciar as palavras da absolvição e só ele pode ungir os doentes em seu leito de morte. 

Valorizemos os padres que estão atuando em nossas comunidades. Eles não são perfeitos, mas são estes que temos. Eles são seres humanos e, como tal, tem seus pecados e suas fragilidades. Os primeiros discípulos de Jesus Cristo também não foram perfeitos. Mas foi a eles que o Mestre confiou o pastoreio do seu rebanho. E apoiemos as pessoas que manifestam o desejo de se tornarem padres, intensificando as orações para que o Senhor continue a enviar operários para a sua Messe. 

Que Deus abençoe os nossos padres e os transforme em instrumentos da sua misericórdia.