Caros diocesanos. Estamos no tempo da quaresma e a Igreja nos convida para entrar num processo de conversão que nos leva a celebrar com maior intensidade o mistério da Páscoa, como já temos refletido em anos anteriores, destacando inclusive aspectos histórico-evolutivos. A Igreja do Brasil, através da CNBB, instituiu para este tempo de preparação da Páscoa, desde 1964, a Campanha da Fraternidade (CF). Esta objetiva despertar o espírito comunitário nos fiéis. Ela educa para viver em fraternidade, a partir da justiça e do amor, como ensina o evangelho e como nos lembra a recente Carta Encíclica Fratelli Tutti do Papa Francisco. Esta campanha desperta a responsabilidade de todos pela ação evangelizadora da Igreja, tendo presente a promoção e dignidade humana, visando uma sociedade justa e solidária. A consciência sempre maior da situação de injustiças e exclusão, de grande parte da população, levou a escolher aspectos determinados da realidade que necessitam de transformação, tornando-os compromisso de fé, pois a fé, sem as obras, é morta (cf. Tg 2, 26).
A CF de 2021 é ecumênica (CFE), isenta de competição e proselitismo. Ela torna-se manifestação clara de que o diálogo e a paz, como testemunho conjunto, são possíveis, pois no centro da vivência ecumênica está a fé em Jesus Cristo, a qual impulsiona para o compromisso da busca de caminhos para o diálogo e a construção de pontes de amor e de paz, em lugar de muros e de ódio. É necessário assumir esta responsabilidade ecumenicamente, além das fronteiras geográficas e confessionais. Em Cristo, somos irmãos e irmãs que podem e devem viver em comunhão (cf. Texto-Base = TB 2).
O tema da CFE assim se expressa: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”. O caminho de reflexão e ação é iluminado pela frase bíblica da Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 2, 14): “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (cf. Texto-base = TB 1). Com este espírito, o objetivo geral da CFE 2021 se resume em buscar “caminhos para superar as polarizações e violências através do diálogo amoroso, testemunhando a unidade na diversidade” (TB 3). O tempo da pandemia nos ensinou o quanto necessitamos da cultura da paz, do diálogo, do encontro, da solidariedade, do cultivo da espiritualidade e de ações em prol de um mundo sem tantas desigualdades e outras violências (cf. TB 7).
Em espírito de comunhão, rezemos a oração oficial da CFE 2021:
“Deus da vida, da justiça e do amor, Nós Te bendizemos pelo dom da fraternidade e por concederes a graça de vivermos a comunhão na diversidade.
Através desta Campanha da Fraternidade Ecumênica, ajuda-nos a testemunhar a beleza do diálogo como compromisso de amor, criando pontes que unem em vez de muros que separam e geram indiferença e ódio.
Torna-nos pessoas sensíveis e disponíveis para servir a toda a humanidade, em especial, aos mais pobres e fragilizados, a fim de que possamos testemunhar o Teu amor redentor e partilhar suas dores e angústias, suas alegrias e esperanças, caminhando pelas veredas da amorosidade.
Por Jesus Cristo, nossa paz, no Espírito Santo, sopro restaurador da vida. Amém!” (TB, p.82).
A CF de 2021 é ecumênica (CFE), isenta de competição e proselitismo. Ela torna-se manifestação clara de que o diálogo e a paz, como testemunho conjunto, são possíveis, pois no centro da vivência ecumênica está a fé em Jesus Cristo, a qual impulsiona para o compromisso da busca de caminhos para o diálogo e a construção de pontes de amor e de paz, em lugar de muros e de ódio. É necessário assumir esta responsabilidade ecumenicamente, além das fronteiras geográficas e confessionais. Em Cristo, somos irmãos e irmãs que podem e devem viver em comunhão (cf. Texto-Base = TB 2).
O tema da CFE assim se expressa: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”. O caminho de reflexão e ação é iluminado pela frase bíblica da Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 2, 14): “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (cf. Texto-base = TB 1). Com este espírito, o objetivo geral da CFE 2021 se resume em buscar “caminhos para superar as polarizações e violências através do diálogo amoroso, testemunhando a unidade na diversidade” (TB 3). O tempo da pandemia nos ensinou o quanto necessitamos da cultura da paz, do diálogo, do encontro, da solidariedade, do cultivo da espiritualidade e de ações em prol de um mundo sem tantas desigualdades e outras violências (cf. TB 7).
Em espírito de comunhão, rezemos a oração oficial da CFE 2021:
“Deus da vida, da justiça e do amor, Nós Te bendizemos pelo dom da fraternidade e por concederes a graça de vivermos a comunhão na diversidade.
Através desta Campanha da Fraternidade Ecumênica, ajuda-nos a testemunhar a beleza do diálogo como compromisso de amor, criando pontes que unem em vez de muros que separam e geram indiferença e ódio.
Torna-nos pessoas sensíveis e disponíveis para servir a toda a humanidade, em especial, aos mais pobres e fragilizados, a fim de que possamos testemunhar o Teu amor redentor e partilhar suas dores e angústias, suas alegrias e esperanças, caminhando pelas veredas da amorosidade.
Por Jesus Cristo, nossa paz, no Espírito Santo, sopro restaurador da vida. Amém!” (TB, p.82).
Dom Aloísio Alberto Dilli
Bispo de Santa Cruz do Sul.