Caros diocesanos. Em maio passado aconteceu nossa tão esperada Visita ad Limina Apostolorum. Já sabemos que esta é uma expressão latina que significa fazer uma romaria (ir a Roma) até o limiar da sepultura dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, grandes pilares da Igreja, em todos os tempos. A nossa visita iniciou com a celebração eucarística, junto à sepultura de São Pedro, na cripta da Basílica do mesmo nome, o maior templo da igreja católica no mundo. É uma experiência emocionante sentir-se junto aos restos mortais daquele que foi chamado, por primeiro, para apascentar as ovelhas que o próprio Senhor lhe confiou (Jo 21, 17b). Não menos emocionante é sentir-se, nestes momentos sobretudo, em nome de toda uma diocese, como bispo - sucessor dos apóstolos, em nosso tempo. Mas a romaria não pode apenas olhar para o passado. É preciso viver o presente da Igreja. Desta forma, a Visita ad Limina Apostolorum também se dirigiu ao Pedro de hoje, com o qual externamos nossa profunda comunhão e fidelidade. Este torna-se um momento de emoção indescritível, das maiores que a vida pode nos proporcionar, ainda mais quando se trata de uma personalidade extraordinária como é o Papa Francisco. Foi além da expectativa!
Como percebemos, a Visita ad Limina não é um simples passeio a Roma. Ela se realiza com intensa programação e profundo sentido eclesial. Aliás, já em tempo que precede a visita, se responde a um amplo questionário sobre a vida e missão de cada diocese envolvida. Junto às celebrações litúrgicas nas quatro basílicas maiores de Roma: São Pedro, São João do Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos muros, nós visitamos, com reuniões agendadas, mais de quinze Dicastérios (Congregações, Secretarias) da Santa Sé. Nestes lugares éramos ouvidos e, igualmente, informados pelas maiores lideranças da Igreja católica sobre seus mais diversos setores de vida e missão. Dentro do espírito sinodal, eram desenvolvidos diálogos na busca de caminharmos juntos na mesma Igreja, em todas as partes do mundo, respeitando as particularidades de cada cultura, sem quebrar a unidade e o espírito da comunhão. Além destas visitas, fomos também convidados, sempre à noite, pela Embaixada do Brasil junto à Santa Sé, pelos responsáveis do Pio Brasileiro, onde estávamos hospedados, e pelo Movimento Mater Ecclesia, que nos transportava pela cidade para os diversos momentos de celebração e de encontros.
O ponto alto das visitas em Roma foi o encontro com o Papa. Sua saúde não era das melhores, pois o Santo Padre sofria dores, sobretudo em um dos joelhos. No momento, ele precisava de ajuda para locomover-se. Contudo, sua disposição foi contagiante, comunicando-se com clareza e simplicidade, externando grande sabedoria. Suas colocações estavam mescladas de bom humor e leveza. Poder ouvi-lo foi experiência extraordinária. Ele representa dignamente a figura paterna e espiritual da Igreja. Passamos duas horas juntos e o Santo Padre sequer fez algum aceno à dor, não se queixou do joelho, da idade, do muito trabalho, de sua difícil missão; mas teve tempo para brincar até sobre seu portunhol e sobre a “briguinha esportiva” do Pelé dos brasileiros e do argentino Maradona, junto a tantos outros temas que são atuais e de grande importância na Igreja e no Mundo. É claro, depois de duas horas sentado, ao levantar e despedir-se de nós, um por um, entregando significativos presentes (medalha de Maria – Mater Sapientiae - e terço), certamente sentia dores e foi ajudado para levantar-se da cadeira, mas apresentava um sorriso, como podemos ver nas fotos. Semana que vem tem mais.
Como percebemos, a Visita ad Limina não é um simples passeio a Roma. Ela se realiza com intensa programação e profundo sentido eclesial. Aliás, já em tempo que precede a visita, se responde a um amplo questionário sobre a vida e missão de cada diocese envolvida. Junto às celebrações litúrgicas nas quatro basílicas maiores de Roma: São Pedro, São João do Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos muros, nós visitamos, com reuniões agendadas, mais de quinze Dicastérios (Congregações, Secretarias) da Santa Sé. Nestes lugares éramos ouvidos e, igualmente, informados pelas maiores lideranças da Igreja católica sobre seus mais diversos setores de vida e missão. Dentro do espírito sinodal, eram desenvolvidos diálogos na busca de caminharmos juntos na mesma Igreja, em todas as partes do mundo, respeitando as particularidades de cada cultura, sem quebrar a unidade e o espírito da comunhão. Além destas visitas, fomos também convidados, sempre à noite, pela Embaixada do Brasil junto à Santa Sé, pelos responsáveis do Pio Brasileiro, onde estávamos hospedados, e pelo Movimento Mater Ecclesia, que nos transportava pela cidade para os diversos momentos de celebração e de encontros.
O ponto alto das visitas em Roma foi o encontro com o Papa. Sua saúde não era das melhores, pois o Santo Padre sofria dores, sobretudo em um dos joelhos. No momento, ele precisava de ajuda para locomover-se. Contudo, sua disposição foi contagiante, comunicando-se com clareza e simplicidade, externando grande sabedoria. Suas colocações estavam mescladas de bom humor e leveza. Poder ouvi-lo foi experiência extraordinária. Ele representa dignamente a figura paterna e espiritual da Igreja. Passamos duas horas juntos e o Santo Padre sequer fez algum aceno à dor, não se queixou do joelho, da idade, do muito trabalho, de sua difícil missão; mas teve tempo para brincar até sobre seu portunhol e sobre a “briguinha esportiva” do Pelé dos brasileiros e do argentino Maradona, junto a tantos outros temas que são atuais e de grande importância na Igreja e no Mundo. É claro, depois de duas horas sentado, ao levantar e despedir-se de nós, um por um, entregando significativos presentes (medalha de Maria – Mater Sapientiae - e terço), certamente sentia dores e foi ajudado para levantar-se da cadeira, mas apresentava um sorriso, como podemos ver nas fotos. Semana que vem tem mais.