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12/03/2015 - Novos bispos animam a Igreja

O início do ano está sendo animador para a Igreja no Rio Grande do Sul. Isso porque, em poucas semanas, dois novos bispos estão sendo integrados ao nosso episcopado. Além de jovens, os dois são pessoas bastante conhecidas no Estado por seu trabalho em prol da formação e por seu testemunho cristão.

O primeiro, Dom Adelar Baruffi, foi ordenado bispo no sábado passado em Bento Gonçalves e assumirá suas funções na Diocese de Cruz Alta no domingo, dia 15 de março. Nascido em 1969, Dom Adelar tem mestrado em Teologia e especialização em Espiritualidade. É uma grande esperança para o episcopado do Rio Grande do Sul e, particularmente, para as comunidades e lideranças da Diocese de Cruz Alta.

O outro padre que foi nomeado bispo é monsenhor Leomar Brustolin, nascido no dia 15 de agosto de 1967. Assim como Dom Adelar, Monsenhor Leomar também é integrante do presbitério da Diocese de Caxias do Sul. Muito conhecido pelas aulas no Curso de Teologia da PUC e pela participação em vários encontros de formação de catequistas, Monsenhor Leomar tem doutorado em Teologia Sistemática. Nomeado bispo auxiliar de Porto Alegre, ele vai ser ordenado no dia 25 de março na catedral de Caxias do Sul onde foi pároco nos últimos 14 anos.

Diferentemente de outras designações religiosas, a Igreja Católica credita sua veracidade à sucessão apostólica, simbolizada pelo gesto da imposição das mãos, que se mantém de forma ininterrupta desde os tempos apostólicos. Assim, no entender da Igreja, a missão do bispo é confirmada quando acontece a imposição das mãos por parte do bispo ordenante. O Vaticano II diz que “é ofício dos bispos receber pelo Sacramento da Ordem novos eleitos no Corpo Episcopal” (LG n. 21).

Integrado ao colégio episcopal e em sintonia com o Papa, o bispo se torna corresponsável pela condução da Igreja Católica no mundo e pela concretização da missão  evangelizadora recebida de Jesus Cristo. No cumprimento de sua missão, ele conta com a ajuda dos presbíteros e diáconos, ordenados para serem “os cooperadores da Ordem episcopal” (PO n. 2). Mas também conta com a ajuda dos religiosos, das lideranças leigas e de todos os fiéis que se sentiram tocados pela mensagem cristã.

Aproveitando a oportunidade, saúdo, com carinho, os novos integrantes do colégio episcopal. Ao mesmo tempo, convido a aproveitarmos o momento de graça vivido pela Igreja no Rio Grande do Sul para dinamizar a Pastoral Vocacional nas comunidades.  Vamos renovar o nosso compromisso com a Igreja, cientes de que “não existe povo católico sem bispo, assim como também não existe bispo sem povo”.

Deus abençoe a nossa Igreja e ilumine os novos pastores da Igreja do Rio Grande do Sul.

 

Dom Canísio Klaus

Bispo Diocesano

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