Caros diocesanos. O tempo que antecede o Natal é chamado na Igreja, desde antiga tradição, com o nome ‘Advento’. O termo é usado para designar a preparação da vinda de alguém que é muito importante. Em nosso caso, da encarnação de Jesus Cristo. O Advento é um tempo litúrgico que tem a característica de alegria e de esperança, que a Igreja define oficialmente como: “tempo de feliz e piedosa expectativa”. Enquanto estamos na espera de alguém, já começamos a ficar felizes antes, como afirma a raposa ao Pequeno Príncipe: “Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração” (A. Saint-Exupéry). Dia 25 de dezembro é a data principal de celebrarmos a vinda do Senhor, que deseja nascer entre nós, em nosso tempo e em nossa realidade. Já começamos a ficar felizes agora, pois o Senhor vem para nos salvar, para trocar dons entre o divino do céu e o humano da terra, para fazer-nos participantes da vida divina, por adoção de amor e herança gratuita. Portanto, já conhecemos “a hora de preparar o coração”, e mais, sabemos como realizá-lo: com “feliz e piedosa expectativa”.
Advento é, pois, tempo de espera, de vigilância, de atenção e cuidado. O tema da esperança cristã é fascinante; dá um sabor especial à nossa vida. Aliás, só ela dá o verdadeiro sentido ao nosso viver, pois somos seres em realização. Somos inquietos e abertos, projetando-nos constantemente diante de nós mesmos, para o futuro, para a plenitude. Nosso coração estará inquieto até que descanse em Deus (cf. S. Agostinho), pois fomos criados para sermos à Sua imagem e semelhança. O Advento ainda é promessa; o Natal será a realidade de Deus conosco (Emanuel). O Advento é, portanto, período de serena e silenciosa expectativa: preparação para o nascimento do Filho de Deus entre nós.
João Batista, padroeiro diocesano e de várias paróquias, é modelo de preparação; o precursor convida todos à conversão: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para Ele” (Mt 3, 3). É o que hoje cada cristão, cada família, cada comunidade e toda a Igreja procuram vivenciar pela escuta da Palavra de Deus, pela oração, pela participação na liturgia da Igreja, pela prática da solidariedade, por atitudes que revelam conversão para os valores do Evangelho, que Jesus veio anunciar.
Que o tempo do Advento vá além do inquietante preocupar-se com presentes de Natal e festas de fim de ano. Como cristãos, vivamos o tempo da Igreja grávida, aquela que se prepara a fim de gerar o Senhor da Vida: Aquele que dá novo sentido ao nosso viver. Se nos considerarmos indignos ou impotentes para o evento tão significativo de celebrar a presença de Deus entre nós, inspiremo-nos na simplicidade de Maria Santíssima, Mãe de Jesus e nossa, que, no dizer do Papa Francisco, “É aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura... Como Mãe de todos é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto até que germine a justiça” (EG 286).
Desejamos frutuoso Advento para todos; tempo que nos ajude a arrumar a casa da vida para preparar com ternura o acolhimento do Senhor entre nós: em nossa casa, em nossa família, em nosso ambiente de trabalho, entre os amigos. Um verdadeiro Advento só pode culminar com um santo Natal!
Advento é, pois, tempo de espera, de vigilância, de atenção e cuidado. O tema da esperança cristã é fascinante; dá um sabor especial à nossa vida. Aliás, só ela dá o verdadeiro sentido ao nosso viver, pois somos seres em realização. Somos inquietos e abertos, projetando-nos constantemente diante de nós mesmos, para o futuro, para a plenitude. Nosso coração estará inquieto até que descanse em Deus (cf. S. Agostinho), pois fomos criados para sermos à Sua imagem e semelhança. O Advento ainda é promessa; o Natal será a realidade de Deus conosco (Emanuel). O Advento é, portanto, período de serena e silenciosa expectativa: preparação para o nascimento do Filho de Deus entre nós.
João Batista, padroeiro diocesano e de várias paróquias, é modelo de preparação; o precursor convida todos à conversão: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para Ele” (Mt 3, 3). É o que hoje cada cristão, cada família, cada comunidade e toda a Igreja procuram vivenciar pela escuta da Palavra de Deus, pela oração, pela participação na liturgia da Igreja, pela prática da solidariedade, por atitudes que revelam conversão para os valores do Evangelho, que Jesus veio anunciar.
Que o tempo do Advento vá além do inquietante preocupar-se com presentes de Natal e festas de fim de ano. Como cristãos, vivamos o tempo da Igreja grávida, aquela que se prepara a fim de gerar o Senhor da Vida: Aquele que dá novo sentido ao nosso viver. Se nos considerarmos indignos ou impotentes para o evento tão significativo de celebrar a presença de Deus entre nós, inspiremo-nos na simplicidade de Maria Santíssima, Mãe de Jesus e nossa, que, no dizer do Papa Francisco, “É aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura... Como Mãe de todos é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto até que germine a justiça” (EG 286).
Desejamos frutuoso Advento para todos; tempo que nos ajude a arrumar a casa da vida para preparar com ternura o acolhimento do Senhor entre nós: em nossa casa, em nossa família, em nosso ambiente de trabalho, entre os amigos. Um verdadeiro Advento só pode culminar com um santo Natal!
Dom Aloísio Alberto Dilli
Bispo de Santa Cruz do Sul
Bispo de Santa Cruz do Sul